Relação isoleucina: lisina e níveis de lisina na ração de codornas japonesas em postura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Reis, Renata de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul
Doutorado em Zootecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1844
Resumo: Com o objetivo de avaliar a relação isoleucina: lisina e níveis de lisina digestível na ração de codornas japonesas em postura foram realizados três experimentos: 1- relações de isoleucina com lisina digestível na ração; 2- níveis de lisina digestível obtidos a partir da manipulação dos teores de proteína bruta da ração; 3- níveis de lisina em rações formuladas com base no conceito de proteína ideal. Para o experimento 1 foram utilizadas 336 codornas com 120 dias de idade, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado constituído por seis tratamentos, sete repetições e oito aves por unidade experimental. As rações experimentais foram suplementadas com seis níveis de L-isoleucina de maneira a obter as relações isoleucina: lisina de 0,65; 0,70; 0,75; 0,80; 0,85 e 0,90. Nos experimentos 2 e 3 foram utilizadas 336 codornas, cada, com idade inicial de 35 semanas, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, constituído por seis tratamentos (níveis de lisina digestível na ração: 0,95; 1,00; 1,05; 1,10; 1,15 e 1,20) , sete repetições de oito aves. As rações do experimento 2 foram formuladas alterando a proporção de milho e de farelo de soja, variando assim os níveis de proteína bruta de forma a obter os seis níveis de lisina desejados, enquanto, que as rações do experimento 3 foram formuladas mantendo-se fixas as quantidades de milho e farelo de soja e adicionado L-Lisina HCl para obter os níveis de lisina digestível. Em todos os experimentos os parâmetros estudados foram: consumo de ração, produção de ovos, produção de ovos comercializáveis, peso do ovo, massa de ovos, conversão alimentar por massa e por dúzia de ovos, viabilidade das aves, componentes dos ovos: gema, albúmen e casca e gravidade específica. No experimento 1 verificou-se efeito não significativo das relações de isoleucina: lisina digestível na ração para todos os parâmetros analisados. No experimento 2 os níveis de lisina digestível não influenciaram o consumo de ração, o peso dos ovos, a porcentagem de ovos comercializáveis, viabilidade das aves e a qualidade dos ovos, contudo proporcionaram aumento linear da produção de ovos e da massa de ovos e redução das conversões alimentares por massa e por dúzia de ovos. Os níveis de lisina obtidos a partir da manipulação do teor de proteína bruta da ração não alteraram nenhum parâmetro de qualidade dos ovos. No experimento 3 não foi observado efeito significativo dos níveis de lisina digestível na ração para todos os parâmetros de desempenho e qualidade de ovos analisados. A relação isoleucina: lisina de 0,65; correspondente ao consumo diário de 158,92 mg de isoleucina e 244,5 mg de lisina proporciona resultados satisfatórios de desempenho e de qualidade dos ovos de codornas japonesas. Rações de codornas devem ser formuladas de forma a conter 23,5% de PB e 1,20% de lisina, o que corresponde ao consumo diário de 5,87g e 299,15mg desses nutrientes, respectivamente. Todavia, rações de codornas japonesas, baseadas no conceito de proteína ideal, podem ser formuladas com nível de lisina de 0,95% correspondente ao consumo diário de 224,20 mg deste aminoácido.