Os desafios da extensão rural educativa na Transamazônica (Itaituba - PA)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Ferreira, Adriene Coelho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Instituições sociais e desenvolvimento; Cultura, processos sociais e conhecimento
Mestrado em Extensão Rural
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4103
Resumo: O estudo problematiza a proposição do papel do extensionista rural como agente do desenvolvimento rural, a partir de 2003, quando o Governo Federal, através do Ministério do Desenvolvimento Agrário introduziu com a Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural - PNATER uma série de parâmetros que buscam reordenar este serviço, com ênfase na utilização de metodologias pautadas pela visualização da importância dos conhecimentos tradicionais em termos da construção de saberes apropriados para o manejo sustentável dos recursos. Na Transamazônica, nas últimas décadas, este serviço passou por crises. No entanto, após a PNATER vem ocorrendo ações que apontam para a resolução desta crise. Assim, a partir da experiência das instituições governamentais de ATER de Itaituba, buscou-se compreender o processo em que a PNATER está sendo implementada, a fim de visualizar as oportunidades e as dificuldades envolvidas nos mesmos. Com isto tentamos formular alternativas de ações ou prioridades que podem ser redefinidas. A real situação da ATER na Transamazônica atualmente ainda está dentro de um processo complexo, onde, apesar dos discursos apontarem para novos caminhos e soluções, opera dentro de uma situação bastante debilitada. Existem vários agravantes, como a grande extensão territorial e a má conservação das estradas; o reduzido quadro técnico e, em alguns casos, a falta de recursos financeiros. Agrava este quadro a precariedade da formação acadêmica dos técnicos, a dicotomia econômico versus social, que não fornece as ferramentas que têm sido exigidos. As principais conclusões do estudo são que, a fim de fortalecer o processo de resolução desta crise, é importante aprofundar o conhecimento teórico e prático dos técnicos. Outra alternativa seria a criação de um fórum para troca de experiências entre os atores e divulgação de experiências bem sucedidas. Adicionando as experiências de ONGs e de seus próprios grupos de produtores que têm procurado trabalhar dentro da perspectiva de uma nova extensão rural.