Bovinos submetidos a estresse vacinal com imunógenos sintéticos e desafiados com Rhipicephalus (Boophilus) microplus e Babesia bovis: expressão imunoistoquímica de proteínas de choque térmico (HSP70 e HSP90) e bioquímica sangüínea

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Ferreira, Anna Paula Baptista Ribeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de
Mestrado em Medicina Veterinária
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/4970
Resumo: A expressão de HSP70 e HSP90 foi avaliada por meio de estudos imunoistoquímicos, em bovinos inoculados com peptídeos sintéticos SBbo23290 e SBm7462, aplicados simultaneamente, em associação ou em apresentação individual. Os animais receberam 3 aplicações em intervalos de 30 dias entre si e posteriormente desafiados com cepa de Babesia bovis (UFV1- 9ª passagem). Os estudos histopatológicos mostraram reatividade do órgão linfóide sete dias após a primeira imunização, com centros germinativos aumentados. Após a segunda imunização, ficou evidente a hiperplasia da região paracortical e medular, com subseqüente diminuição da reatividade dos centros germinativos após este período, sugerindo formação de uma resposta de memória aos imunógenos. As proteínas de choque térmico apresentaram expressão basal. A HSP70 expressou, preferencialmente, na região paracortical, enquanto que a HSP90 mostrou imunomarcação mais visível nas regiões paracortical e medular. Estudos imunoistoquímicos mostraram uma coincidência na expressão de HSP90 com os peptídeos SBbo23290 e SBm7462, quando se consideraram os mesmos períodos de imunização, sugerindo a formação de um complexo HSP-peptídeo. Os níveis de glicose, lactato, haptoglobina e proteína C-reativa mantiveram-se dentro dos valores considerados fisiológicos para a espécie bovina. A imunomarcação celular basal de HSP70 e HSP90, bem como a manutenção dos níveis normais das variáveis bioquímicas durante todo o período do experimento, sugerem que o estresse provocado pelos peptídeos sintéticos foi insuficiente para causar dano ao organismo. Em contrapartida, a manutenção do estado de saúde dos animais influenciou a reposta imunológica, e os níveis basais das proteínas de choque térmico podem ter sido suficientes para promover citoproteção após o desafio.