Uso de absorciometria de raios-X de dupla energia (DEXA) para predição de gordura total e intramuscular em amostras de lombo suíno
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Zootecnia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/31759 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2023.672 |
Resumo: | Com o presente estudo, objetivou-se validar os resultados de predição de gordura total e intramuscular em amostras de lombo suíno, gerados pela absorciometria de raios-X de dupla energia (DEXA), com as análises químicas de matéria seca (MS) e extrato etéreo (EE), utilizadas como padrão ouro. Foram utilizadas amostras de lombo suíno, com ~2,5 cm de espessura, provenientes de 148 animais, de classe sexual, idade e genética desconhecidos. Esses animais foram abatidos por um mesmo frigorífico, no mesmo dia. Essas amostras foram utilizadas para as varreduras no equipamento DEXA, com a gordura subcutânea (GS) e sem a GS, e posteriores análises de MS e EE. A amostra sem GS, utilizada para avaliação da gordura intramuscular (GI), apresentou menor desvio padrão, principalmente nas medidas de %Gordura predita no DEXA (1,411), teor de gordura - EE (1,007), %MS (0,999) e %EEMN (0,858). As predições no DEXA superestimaram os valores de gordura, tanto da gordura total (GT) como da GI. A %MS, %EEMS e %EEMN correlacionaram-se com a massa gorda predita no DEXA (r= 0,661, r= 0,675 e r=0,686) e com a predição de %Gordura (r= 0,567, r= 0,603 e r=0,621), na amostra inteira. Não houve correlação significativa com a %MS, %EEMS e %EEMN com a massa gorda e % de GI no DEXA. Houve correlação do peso da GI do DEXA com o peso da GI analisada (r=0,513), porém esse valor está abaixo do encontrado na GT (r=0,821). Não houve correlação significativa entre a % de GI do DEXA com o peso da GI analisada (r= 0,169). Para a GT, o DEXA apresentou uma precisão razoável, com o coeficiente de determinação de R²= 0,655, o que não foi observado para GI (R²= 0,3207). As métricas RMSE e MAE foram altas, sendo RMSE =10,8513 e MAE= 9,7259 para a GT e, RMSE= 7,9535 e MAE= 7,6967 para GI. Em conclusão, demonstrou-se que as predições de GT foram mais satisfatórias que as de GI em amostras de lombo suíno, pelo equipamento DEXA, com base no coeficiente de determinação (R²). Todavia, ambos apresentaram altas estimativas de erro, para a configuração e calibragem utilizadas. Logo, novos trabalhos deverão ser feitos, com diferentes modelos de calibração, para suprir os bancos de dados em amostras pequenas e com alta variabilidade de conteúdo de gordura, e melhorar a precisão e acurácia do modelo. Palavras-chave: Extrato etéreo. Qualidade de carne. Regressão linear. |