Aplicação de um modelo evolucionário para o segmento brasileiro de telefonia móvel
Ano de defesa: | 2011 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Desenvolvimento econômico e Políticas públicas Mestrado em Economia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3267 |
Resumo: | O objetivo geral do presente trabalho consistiu em estudar o padrão tecnológico e de competitividade do segmento de serviços de telefonia móvel no mercado brasileiro e suas perspectivas a longo prazo, bem como traçar cenários para este mercado, a partir de uma perspectiva Evolucionária Neo-schumpeteriana. Para tal, foi utilizado um modelo de simulação dinâmico do tipo History Friendly , o qual permitiu mensurar variáveis não observáveis do mercado real de Serviço Móvel Pessoal (SMP) brasileiro, bem como estimar o nível de competitividade do segmento ex-ante. Foi realizada uma ampla e profunda pesquisa sobre o Setor de Telecomunicações (ST s) e do segmento de SMP em fontes como a ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações), Pesquisa de Inovação Tecnológica de 2005 (PINTEC, 2005), ITU (International Telecommunication Union), associações de classe além de diversos trabalhos empíricos. Estas informações subsidiaram a construção do modelo e da definição do regime tecnológico (RT) do ST s que se baseou na taxonomia de Marsili (2001). O RT do ST s brasileiro basicamente não desenvolve sua tecnologia, mas apenas incorpora tecnologias maduras e amplamente experimentadas em países tecnologicamente desenvolvidos. Em parte, este RT se assemelha com o padrão norte americano, base da taxonomia utilizada, em pontos como: oportunidade tecnológica, diversidade entre as firmas e fortes barreiras a novos players. Outro ponto evidente encontra-se no fato de que o aparato legal-regulatório brasileiro atual mitiga o desenvolvimento e crescimento do ST s. O conjunto de informações pesquisado ainda indicou que a ANATEL rege a competitividade do segmento de SMP e que o preço é o único fator comprovadamente determinante desta competitividade. A respeito da competitividade, pode-se afirmar que os cenários nos quais, de alguma forma, houve limitação do crescimento das operadoras, a competitividade atingiu os menores níveis, se comparados com as demais simulações. Contudo, logo após atingir este ponto o mercado se elevou para níveis de competitividade determinados como médio. Nos cenários onde houve exigência de investimentos em qualidade e inovações, o nível de competitividade manteve-se sempre alto, indicando que investimentos em qualidade e inovação são tão ou mais determinantes para a competitividade quanto o preço. Sugere-se que o modelo seja aplicado aos demais segmentos do ST s para validar sua capacidade de previsão para o setor como um todo. |