Grupos estratégicos de cooperativas agropecuárias do estado de Minas Gerais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ciro, Paulo Marcos dos Reis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/18747
Resumo: Ao longo das décadas de 1980 e 1990 ocorreram transformações nos ambientes político e econômico na economia brasileira, que repercutiu sobre o setor agropecuário, com destaque para a abertura comercial. Nesse contexto, com o avanço das empresas multinacionais, houve perda de parcela de mercado ou insolvência por parte das cooperativas. No entanto, apesar das diversidades citadas, essas conseguiram não apenas permanecer no mercado, mas crescer e desenvolver nesse espaço cada vez mais competitivo. Nesse sentido, os objetivos desta pesquisa são buscar uma classificação alicerçada na teoria dos grupos estratégicos e relacionar quais são as características dos agrupamentos que estão associadas ao maior nível de eficiência. Para atender a esses objetivos, usaram-se a técnica multivariada, para formar os grupos estratégicos, e a análise envoltória de dados (DEA), para estabelecer o desempenho do segmento em questão. Utilizaram-se 75 cooperativas filiadas ao sistema OCB, como amostra, em que informações socioeconômicas versam sobre o ano de 2012. Os resultados confirmaram a hipótese central de existência de grupos estratégicos para as cooperativas agropecuárias mineiras, a saber: as cooperativas locais apresentaram pequeno porte e poucos investimentos em agregação de valor; e as Cooperativas de Barganha evidenciaram maior porte e acesso à tecnologia, além de desprender esforços em prol da agregação de valor a seus produtos, fator este que possibilitou obter melhor desempenho ao agrupamento. Cabe ressaltar que as dimensões tamanho e agregação de valor estão relacionadas ao maior nível de eficiência, tanto a técnica como a de escala. Enfim, os resultados estão em consonância com a literatura consultada, sugerindo-se a adoção de ações e políticas particulares aos agrupamentos formados, haja vista que há espaço no agronegócio brasileiro para todos os perfis de cooperativas analisados.