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Análise do ordenamento dos atrativos de turismo de base comunitária no Território da Serra do Brigadeiro-MG

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Moraes, Werter Valentim de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de
Doutorado em Ciência Florestal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/569
Resumo: A presente pesquisa elaborou um conjunto de matrizes que possibilitou caracterizar a atividade de turismo de base comunitária, utilizando-se do projeto Boas Práticas de Turismo de Base Comunitária desenvolvido no Território da Serra do Brigadeiro, estado de Minas Gerais, Brasil. O termo potencial turístico , comumente utilizado, remete a um dom natural que a região possui e que, por si só, garantiria o desenvolvimento turístico. Com esta visão deturpada, há um entendimento de que o planejamento seria desnecessário, pois já existiriam na região as condições apropriadas para que ocorresse o turismo independentemente de ações. Assim, uma percepção errônea das características e especificidades do território emperra a elaboração de uma oferta turística sustentável. O Território da Serra do Brigadeiro, assim como outros, é vítima deste estigma de ser reconhecido como região de potencial turístico, sem nunca ter sido desenvolvido nenhum planejamento que identifique suas reais características e se estabeleça ações em toda a cadeia produtiva do turismo, para comprovar o título de potencial turístico. Com as pesquisas bibliográficas foram identificados sete parâmetros considerados atrativos de turismo de base comunitária. São eles: unidade de conservação, água, mata, cultura, espaço de convivência, produção associada ao turismo e hospitalidade. A metodologia para hierarquização de atrativos turísticos da Organização Mundial do Turismo e do Centro Interamericano de Capacitação Turística subsidiou a seleção dos indicadores: potencial de atratividade, grau de uso atual, representatividade, apoio comunitário local, estado de conservação da paisagem, infraestrutura e acesso. Estes dados, pontuados e analisados dentro de uma escala, permitiram classificar os atrativos que não caracterizam e os que caracterizam a atividade estudada, estes últimos passíveis de serem transformados em produtos turísticos e aqueles já considerados produtos de turismo de base comunitária. A interpretação dos dados procurou entender a importância que determinados atrativos apresentam em relação ao turismo de base comunitária, como a presença de espaços de convivência, manifestações culturais e a hospitalidade. Os indicadores identificados que destacaram a essência da atividade foram o potencial de atratividade, a representatividade e o apoio local comunitário. Para o caso trabalhado, definido em 5 regiões denominadas núcleos de turismo de base comunitária, encontrou-se que todas as regiões são portadoras de atrativos passíveis de serem transformados em produtos. O desenvolvimento destes produtos com um planejamento pautado na gestão destes atrativos fará as potencialidades da região serem reconhecidas com os benefícios da comercialização, fechando, assim, a cadeia produtiva do turismo. Este ordenamento dos atrativos, como consequência destas matrizes facilita priorizar ações para a região do Território da Serra do Brigadeiro, estabelecendo-se roteiros de turismo de base comunitária e de turismo rural na agricultura familiar conforme Programa de Roteirização do governo federal. Por fim, as relações entre parâmetros e seus indicadores permitiram conceber a necessidade de uma visão distinta para cada ambiente analisado, enfatizando a complexidade e a necessidade de estudos que levem a uma análise comportamental por meio da percepção de subjetividades.