Processos de Tratamento Terciário para Redução da DQO e Cor dos Efluentes de uma Fábrica Integrada de Celulose Kraft Branqueada e Papel

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Araújo, José Eduardo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Qualidade da madeira; Tecnologia de celulose e papel
Mestrado Profissionalizante em Tecnologia de Celulose e Papel
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5937
Resumo: O presente trabalho apresenta uma comparação técnica e econômica de vários tipos de tratamento terciário para remoção da DQO e cor nos efluentes provenientes de tratamento biológico, de uma fábrica integrada de celulose kraft branqueada e papel. Foram realizados testes laboratoriais para dois tipos de tratamento: físico-químico (coagulação/floculação/flotação) e oxidação. Como floculantes utilizaram-se sulfato de alumínio Al2(SO4)3, policloreto de alumínio (PAC), cloreto férrico (FeCl3) e como oxidantes foram testados ozônio (O3) e dióxido de cloro (ClO2). O tratamento físico- químico com sulfato de alumínio apresentou-se como a melhor alternativa. Na dosagem ótima de 600 mg L-1 obteve-se uma média de 84% de remoção de cor, com um custo de remoção estimado em 0,24 US$ kg-1 e 56% de redução da DQO, resultando num custo de remoção de 0,49 US$ kg-1 e geração de lodo de 0,34 kg m-3 de efluente tratado. Com a utilização de PAC e cloreto férrico, encontrou-se uma dosagem ideal de 200 mg L-1. Embora tenham apresentado excelentes desempenhos tanto na remoção de cor quanto na redução da DQO, o PAC e cloreto férrico resultaram em custos significativamente mais elevados. Nos tratamentos oxidativos, com ozônio e dióxido de cloro, foram obtidos baixos desempenhos nas condições testadas, tornando estes tratamentos pouco competitivos sob os aspectos técnicos e econômicos. Na avaliação econômica, constatou-se que o tratamento físico-químico, com uso do sulfato de alumínio, na dosagem de 600 mg L -1, foi a alternativa que apresentou a melhor relação custo-benefício e, portanto, a mais viável economicamente.