Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Tressmann, Deise Mara Garcia Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27501
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Resumo: |
Produzir tintas com resíduos e com solos é uma maneira eficiente de contribuir para o desenvolvimento sustentável e de reduzir custos no acabamento e proteção das construções. Apesar dos inúmeros estudos relacionados às tintas à base de solo, ainda persistem algumas limitações técnicas que precisam ser superadas. Além disso, não foram encontradas na literatura pesquisas sobre o emprego do resíduo de mármore como pigmento ativo ou inerte na produção de tintas, embora esse resíduo apresente diversas propriedades e constituintes básicos pertinentes. Assim, o presente trabalho teve como objetivos avaliar se a utilização do resíduo de mármore como pigmento ativo em tintas imobiliárias possibilita o desenvolvimento de um produto que atenda às especificações normativas e se o desempenho das tintas produzidas à base de solos pode ser melhorado com a incorporação do resíduo de mármore como carga mineral. As amostras foram formuladas com base no planejamento de misturas em rede simplex, tendo como componentes: pigmento de resíduo de mármore (PRM), pigmento de solo (PS) e resina de poliacetato de vinila (PVA). A quantidade de água variou em função da faixa de viscosidade ideal para aplicação da tinta. As formulações foram analisadas quanto ao poder de cobertura (PC), resistência à abrasão (RA), ataque microbiológico e resistência ao intemperismo. Os resultados mostraram que, para as tintas produzidas com o PRM como pigmento ativo, o desempenho prescrito pela ABNT NBR 15079:2011 foi alcançado a partir de um percentual de 30% de resina em solução. Além disso, a adição do PRM às tintas à base de PS proporcionou um filme com maior PC e, aliado à elevação do teor de resina, aumentou a RA das amostras. Cinco formulações atenderam as especificações normativas de desempenho de PC e de RA simultaneamente. Os percentuais em massa foram os seguintes: 0,3 PVA e 0,7 PRM; e 0,4 PVA e 0,6 PRM, com PRM como pigmento único; 0,25 PVA, 0,175 PSA e 0,575 PRM; e 0,35 PVA, 0,175 PSA e 0,475 PRM, de PSA e PRM; e 0,25 PVA, 0,175 PSV e 0,575 PRM, de PSV e PRM. O ensaio de resistência ao intemperismo demonstrou que acréscimos de PRM na formulação das tintas contribuíram para o aumento da durabilidade da pintura e maior estabilidade fotolítica. Assim, os resultados obtidos indicam que o resíduo de mármore, como pigmento ativo ou carga mineral, é uma alternativa promissora para fabricação de tintas imobiliárias. |