Avaliação de um complexo enzimático em rações para frangos de corte com diferentes idades
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul Mestrado em Zootecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5798 |
Resumo: | Para avaliar um complexo enzimático em dietas com diferentes níveis nutricionais, foram realizados três experimentos de desempenho e dois ensaios de metabolismo no Setor de Avicultura da Universidade Federal de Viçosa. Nos experimentos de desempenho foram utilizados 2000 (de 1 a 21 dias), 1600 (de 21 a 35 dias) e 1200 (de 36 a 49 dias) pintos de corte machos, da linhagem Cobb, distribuídos em delineamento experimental inteiramente casualizado, com 8 tratamentos em esquema fatorial 2 x 4 (adição ou não do complexo enzimático em quatro níveis nutricionais diferentes), com dez repetições e 25, 20 e 15 aves por unidade experimental em cada fase, respectivamente. As dietas experimentais diferiram nos níveis de energia metabolizável, fósforo disponível e lisina digestível, sendo o nível nutricional 1 formulado para atender as exigências nutricionais das aves (Rostagno et al., 2011) a partir do qual foram feitas reduções de 56kcal/kg, 0,075% de P.disp. e 0,019% na Lis Dig (NN2); 75kcal/kg, 0,1% de P.disp. e 0,025% na Lis Dig (NN3); ou 94kcal/kg, 0,125% de P.disp. e 0,031% na Lis Dig (NN4), com adição ou não do complexo enzimático. A suplementação do complexo enzimático em 200 gramas/ton. nas rações com as recomendações de Rostagno et al. (2011) apresentou resultados estatisticamente superiores (P<0,05) à sua não adição, sendo que o NN2 na fase inicial e o NN3 nas demais, com a adição do complexo, demonstraram resultados iguais (P<0,05) ao níveis sugeridos por Rostagno et al.(2011) sem adição do complexo enzimático. Para a avaliação dos valores de energia metabolizável e balanço de nitrogênio das dietas, foram realizados dois ensaios de metabolismo, sendo o primeiro com 336 pintos de corte de 13 a 21 dias de idade em 6 repetições e 7 animais por unidade experimental, e o segundo com 384 pintos de corte machos de 25 a 33 dias de idade com 8 repetições e 6 animais por unidade experimental, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, sendo os tratamentos iguais às respectivas fases do desempenho. Os resultados indicam que para rações formuladas em níveis abaixo das exigências nutricionais, a utilização do complexo enzimático permitiu liberação de 36, de 31 e de 87 kcal na EMAn na primeira fase e de 115, de 110 e de 13 kcal na segunda fase, respectivamente. Assim, pode-se concluir que o potencial de valorização do complexo enzimático em rações para frangos de corte é dependente da fase de desenvolvimento do animal, podendo promover melhorias nos parâmetros de ganho de peso e conversão alimentar, bem como aumento da energia metabolizável das rações. |