Resposta celular em linfonodos de bovinos inoculados com Anaplasma marginale

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Resende, Daniela de Melo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Biotecnologia, diagnóstico e controle de doenças; Epidemiologia e controle de qualidade de prod. de
Mestrado em Medicina Veterinária
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/5201
Resumo: Foi avaliada a resposta imune contra o patógeno Anaplasma marginale através da inoculação, em bezerros, da amostra AUFV1 2a passagem. Para tanto, foram realizadas técnicas de coloração de rotina e técnicas imunohistoquímicas em cortes de linfonodos superficiais. Inicialmente, foi observada uma resposta proliferativa na área paracortical e, a partir da terceira semana pós-inoculação, grande reatividade de centros germinais. Através da técnica de TUNEL, foram observadas inúmeras células em apoptose, em número estatisticamente significativo aos seis e 13 dias pós-inoculação. Antígenos de A. marginale apresentados por células dendríticas foram detectados pela técnica da Imunoperoxidase Indireta já aos seis dias pós-inoculação, não sendo observados no linfonodo do animal controle negativo. A técnica da Imunoperoxidase Indireta também foi utilizada para a detecção de antígenos CD4, CD8 e WC1, sendo observado um pequeno aumento apenas de linfócitos CD4+. Paralelamente a estes estudos, foram isoladas células mononucleares de sangue periférico (PBMCs), nos mesmos dias em que eram feitas as coletas de linfonodos, para estudos de proliferação e de produção de citocinas após reestimulação ex vivo. Como controle positivo, foi utilizado o mitógeno celular Concanavalina A, além de corpúsculos iniciais de A. marginale. As PBMCs foram estimuladas com dois peptídeos sintéticos baseados na estrutura da proteína de superfície de A. marginale MSP-2, os peptídeos 13590 e 13591. Também foi feito um controle negativo, onde era adicionado apenas meio de cultivo incompleto. Nos testes proliferativos, apenas aos seis dias pós-inoculação os peptídeos tiveram desempenho melhor, estatisticamente significativo (p<0,05), com relação ao controle negativo. Dessa forma, pode-se concluir que os animais inoculados desenvolveram uma resposta imune adaptativa contra o A. marginale, provavelmente envolvendo células T auxiliares. Quanto aos peptídeos sintéticos testados, serão necessários mais estudos, podendo-se afirmar apenas que eles são candidatos ao desenvolvimento de uma vacina eficaz contra o A. marginale.