O comportamento do investimento direto estrangeiro diante da crise financeira internacional (subprime): uma análise para países asiáticos e latino-americanos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Castro, Priscila Gomes de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/6436
Resumo: Ao longo das últimas décadas, os fluxos e estoques de investimento direto estrangeiro (IDE) foram se direcionando cada vez mais para países em desenvolvimento, especialmente para os países emergentes asiáticos e países latino-americanos. Contudo, a crise financeira internacional, propagada em 2008, assolou a economia mundial e comprometeu os níveis de IDE em escala global. Após a fase inicial da crise, os níveis de IDE voltaram a crescer nos países emergentes e, no caso dos países em cotejo, ultrapassaram os valores anteriores à crise. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto da crise financeira internacional e sua extensão sobre o comportamento do investimento direto estrangeiro nos países emergentes asiáticos e latino-americanos. Para tanto, foi desenvolvido um modelo analítico, baseado no ajustamento parcial de estoque, cuja estimação segue os procedimentos para painéis dinâmicos propostos por Arellano e Bover (1995) e Bond e Blundell (1998). Entre os resultados, observou-se que a crise financeira internacional em 2008 teve impacto negativo sobre os estoques de IDE nos países envolvidos. No entanto, a magnitude desse impacto foi diferenciada entre as duas regiões, ao reduzir mais os estoques de IDE nos países asiáticos quando comparados com os países latino-americanos. Acredita-se que essa diferença no impacto esteja relacionada à vulnerabilidade e heterogeneidade nas estruturas econômicas e institucionais desses países, expressas especialmente na estrutura dos seus sistemas financeiros, assim como nas respostas políticas à crise em cada região. Ademais, nos países de ambas as regiões o período de extensão da crise pós-2008 foi favorável ao crescimento dos estoques de IDE, associado ao maior contágio da crise nos países desenvolvidos.