Eficiência na produção de conhecimento científico dos Programas de Pós-Graduação da área de Agronomia do Brasil no período de 2013-2019
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/29823 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.266 |
Resumo: | A presente pesquisa teve como objetivo central analisar quais seriam os principais fatores que influenciaram a eficiência dos PPG da área de Agronomia do Brasil na produção de conhecimento científico, no período de 2013-2016 e 2017-2019. Para tanto, foi utilizado a Análise Envoltória de Dados (DEA) com retornos variáveis, orientação produto e restrição aos pesos. Os outputs foram definidos tendo como base a pontuação Qualis das publicações e o número de teses/dissertações do programa, enquanto como inputs utilizou-se o número de docentes permanentes e de bolsas de fomento. Além do mais, foi investigado se houve mudanças na produtividade total dos fatores dos PPG através do Índice de Malmquist, considerando os dois períodos em análise. De acordo com os resultados do modelo DEA, os PPG da área de Agronomia apresentaram um índice de eficiência médio de 63% no período de 2013-2016, sendo que oito programas foram eficientes. No segundo período, 2017-2019, houve uma redução no índice para 52,7%, tendo cinco programas atingindo a eficiência. Adicionalmente, verificou-se que a qualidade das publicações se mostrou extremamente importante para que os programas alcancem a eficiência, sendo que que os programas eficientes publicaram, majoritariamente, em periódicos A1 e A2, diferentemente dos programas ineficientes, que tinham a maior parte de suas publicações efetuadas nos estratos mais baixos. Em relação às características dos programas, observou-se que a maioria dos programas eficientes são da região Sudeste, recebem bolsas de fomento do Proex e possuem mais tempo de existência. Em relação aos resultados do Índice de Malmquist, tem-se que a maioria dos programas analisados, aproximadamente 71%, reduziram sua produtividade na produção de conhecimento científico entre os períodos de 2013-2016 e 2017-2019. Essa queda na produtividade teria ocorrido, principalmente, através de uma redução na eficiência técnica pura, revelando que os programas têm piorado a forma como estão alocando os seus recursos. Além disso, outras variáveis que apresentaram correlação significativa com a eficiência e a produtividade dos PPG da área de Agronomia, foram: porcentagem de docente permanente, docente permanente em pesquisa e docente colaborador, projetos de pesquisa, discentes matriculados e total de artigos. Por fim, no que se refere ao conceito da Capes, verificou-se a existência de uma relação entre a eficiência dos programas e o conceito atribuído pela instituição. Concluiu-se que a eficiência/ineficiência está relacionada com a forma com a qual os programas gerem os seus recursos. Assim, não seria a falta de recursos que estaria impedindo os programas ineficientes de prosperarem, mas a má administração desses recursos. Palavras-chave: Eficiência. Produção de conhecimento. Programas de Pós-Graduação. Agronomia. |