Estratégias de manejo do pastejo do capim-braquiária em sistema silvipastoril

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Machado, Vitor Diniz
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9344
Resumo: Estudos sobre manejo do pastejo das forrageiras em pleno sol possibilitaram definir metas para entrada e saída dos animais, em lotação intermitente, mas ainda não há informações disponíveis na literatura para interrupção da rebrotação em sistemas silvipastoris. Em face da escassez de informação sobre o manejo do pastejo em sistema silvipastoril, objetivou-se avaliar frequências de pastejo baseadas em diferentes alturas de pré-pastejo da Brachiaria decumbens em sistema silvipastoril, para definir estratégias de manejo do pastejo no método de lotação intermitente. Os tratamentos consistiram de quatro frequências de pastejos com base na altura dos pasto (20, 30, 40 e 50 cm) em sistema silvipastoril e mais uma testemunha em monocultivo manejado com base na interceptação de 95% da radiação fotossinteticamente ativa. Os períodos de avaliação (primavera-verão 2013/14, outono-inverno 2014 e primavera-verão 2014/15) foram avaliados como um fator, formando um fatorial (5 x 3), que corresponde às alturas de pré-pastejo (20, 30, 40 e 50 cm) e monocultivo e aos três períodos de avaliação, respectivamente. O delineamento utilizado foi em blocos completos ao acaso, com dois blocos e duas repetições por bloco. Foram avaliadas as características morfológicas, produtivas, reservas orgânicas e valor nutritivo. Em geral, os pastos em sistema silvipastoril apresentaram maior porcentagem de pseudocolmo em relação ao do monocultivo, exceto quando foi manejado mais baixo (30 cm) na primavera-verão 2013/14 e no outono-inverno, quando não houve diferença significativa. A taxa de acúmulo de forragem no sistema silvipastoril foi menor em relação ao monocultivo em todas alturas no pré-pastejo e época de avaliação. Porém, reduções menos drásticas (22% e 18%) foram observadas quando o pasto foi manejado com 40 cm nos períodos de primavera-verão 2013/14 e primavera-verão 2014/15. A remoção de forragem foi maior no manejo com 40 cm em relação ao do monocultivo e às demais alturas de manejo em sistema silvipastoril. Em geral, o estrato pastejável dos sistemas silvipastoris, quando manejado com 30 e 40 cm, proporciona dieta com valor nutritivo e muito semelhante à forragem produzida em condições de pleno sol, com modestas reduções na DIVMS e maiores teores de PB. Os pastos de Brachiaria decumbens em sistemas silvipastoris manejados em lotação intermitente devem ser desfolhados com 95% de IL quando atingirem índice de área foliar máximo ou teto. O manejo do pastejo de B. decumbens (capim-braquiária) sob lotação intermitente em sistema silvipastoril deve ser realizado com altura de pré-pastejo de 40 cm e resíduo de 20 cm.