Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Eliana Aparecida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/29215
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Resumo: |
No processo de comercialização de sementes de forrageiras tropicais no Brasil, a presença de sementes contaminantes proibidas ou de nocivas acima do limite estabelecido impede a comercialização do lote. Há limite também para a porcentagem de sementes silvestres. A identificação das sementes contaminantes requer comparação com amostras de referências, as quais devem ter identificação confiável. Assim, este estudo objetivou propor um método confiável e seguro para obtenção, identificação e produção de amostras referência de sementes de plantas daninhas para laboratórios. Para tanto foram selecionadas no campo sete espécies de plantas daninhas, perante um estudo prévio em literatura de referência. Foram feitas fotografias, coletas de estruturas que continham unidades de dispersão e coleta de exemplares para confecção de exsicatas. Parte das unidades de dispersão obtida foi semeada para observação e obtenção de plantas jovens herborizadas. As identificações foram realizadas das seguintes formas: planta a campo, unidade de dispersão (por referências bibliográficas e por comparação com amostras de coleções), planta jovem e exsicata (por especialista). Obtiveram-se sementes suficientes para fornecer amostras das sete espécies para 50 laboratórios. O botânico identificou todas as sete espécies sem precisar recorrer a um especialista na família. As identificações das espécies a campo coincidiram com aquelas realizadas por especialista, indicando que, para as espécies utilizadas no presente estudo, a identificação a campo foi suficiente para determinar a espécie de forma relativamente confiável. As identificações das unidades de dispersão (por referências bibliográficas e por comparação) foram possíveis para cinco das sete espécies, possibilitando, em conjunto, resultados mais seguros. Para a maioria das espécies, a utilização de plantas jovens não proporcionou a identificação da espécie, mas apenas uma probabilidade de ser da espécie determinada pelo especialista. A utilização em conjunto das diversas formas de identificação resultou na identificação de seis amostras em nível de espécie (Asclepias curassavica L., Nicandra physalodes (L.) Gaertn., Digitaria insularis (L.)Fed Melampodium perfoliatum (Cav.) Kunth, Cyperus rotundus L., Distimake aegyptius (Lam.) A.R. Simões & Staples) e uma apenas de gênero (Bidens spp). A determinação dessa última espécie dependerá de estudos mais aprofundados. A identificação por vários métodos simultaneamente proporciona maior confiabilidade esegurança ao processo, consistindo em um meio eficiente de identificação, que pode ser utilizado como diretriz para a produção de amostras de referência. Palavras-chave: Sementes contaminantes. Unidade de dispersão. Coleção de sementes. Herborização. Exsicatas. |