Condicionamento osmótico de sementes de cenoura (Daucus carota L.)
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de Mestrado em Fitotecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4650 |
Resumo: | O presente trabalho teve como objetivos: i) monitorar a hidratação de sementes de cenoura em água e em soluções osmóticas, de modo a definir condições adequadas para o condicionamento osmótico dessas sementes; ii) avaliar o efeito do condicionamento osmótico na germinação, vigor e desempenho das sementes sob condições de estresse. Para tanto, foram conduzidos dois experimentos no Laboratório de Pesquisa de Sementes do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa (UFV), utilizando-se dois lotes de sementes de cenoura, cultivar Brasília. No ensaio 1, monitorou-se a hidratação das sementes de cenoura em água destilada e em soluções osmóticas de PEG 6000 a -1,0 e -1,2 MPa, em incubadora BOD a 20ºC, utilizando-se dois métodos de embebição para o condicionamento: embebição em papel toalha umedecido e em soluções aeradas, realizada em frascos contendo as respectivas soluções, acoplados a uma bomba de ar. Para a obtenção das curvas de embebição, determinou-se o teor de água das sementes após 2, 4, 6, 8, 10, 12, 24, 48, 72, 96 horas de embebição em água e após 2, 4, 6, 8, 10, 12, 24, 48, 72, 96, 120, 144, 168, 192, 216, 264, 312 horas de embebição nas soluções de PEG 6000. Os dados foram submetidos à análise de variância e de regressão. No segundo ensaio, as sementes de cada lote foram condicionadas em soluções de PEG 6000 a -1,0 e -1,2 MPa por 4 e 8 dias, a 20ºC, utilizando-se dois métodos de embebição: em papel toalha umedecido com as respectivas soluções e imersão em soluções osmóticas aeradas. Utilizaram-se sementes não condicionadas como testemunha. Após o condicionamento, realizou-se a secagem das sementes em ambiente de laboratório até atingirem o grau de umidade inicial. Em seguida, avaliou-se o desempenho das sementes pelos seguintes testes: germinação, primeira contagem de germinação, porcentagem e velocidade de emergência das plântulas em campo, comprimento de plântula, comprimento de radícula, germinação em temperatura sub-ótima e supra-ótima e germinação sob estresse hídrico. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, e analisado em esquema fatorial (2 lotes x 2 métodos de condicionamento x 5 tratamentos de condicionamento). As sementes embebidas em soluções de PEG 6000 a -1,0 e -1,2 MPa não emitiram raiz primária mesmo após 312 h de embebição, quando o teor de água era de 54% e o uso de soluções aeradas permitiu a hidratação mais rápida das sementes quando comparada à hidratação em papel toalha. Também verificou-se que o condicionamento osmótico aumentou a porcentagem e velocidade de germinação e emergência das plântulas em campo. Aumentos na porcentagem e velocidade de germinação foram obtidos com o condicionamento das sementes em solução de PEG 6000 a -1,0 MPa por 4 dias, enquanto maior crescimento de plântula foi observado a -1,2 MPa por 8 dias em solução aerada. Já o condicionamento osmótico em PEG 6000 a -1,0 e -1,2 MPa, por 4 dias, melhorou o desempenho das sementes sob condições de estresse hídrico e térmico, tanto em temperatura sub como supra-ótima. |