Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Silva, Ana Cláudia Nogueira da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/28087
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Resumo: |
O conhecimento sobre plantas invasoras é fundamental para a determinação de ações eficazes para controlar a propagação destas espécies e prever a probabilidade de invasão em novas áreas. O objetivo desta pesquisa foi identificar plantas ornamentais exóticas invasoras no Brasil e determinar suas características e áreas de ocorrência. Para a identificação das plantas utilizou-se a base de dados I3N de espécies exóticas inavasoras do Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, sendo aplicados dois critérios de seleção: o caráter ornamental e o uso prioritário das espécies. Posteriormente, para a distribuição espacial dos registros de ocorrências e determinação das áreas com probabilidade de invasão foram avaliados a análise de risco de invasão e o número de registros de ocorrência selecionando assim, 11 plantas ornamentais exóticas invasoras. A determinação de áreas com probabilidade de invasão foi obtida através do software de modelagem de distribuição de espécies Maxent e 12 variáveis ambientais foram utilizadas. A identificação das plantas ornamentais exóticas invasoras no Brasil resultou em uma lista com 125 espécies, sendo que as espécies Hedychium coronarium J.Koenig, Hovenia dulcis Thunb., Impatiens walleriana Hook.f., Ligustrum lucidum W.T.Aiton, Lonicera japonica Thunb., Melia azedarach L., Pittosporum undulatum Vent., Tecoma stans (L.) Juss.ex Kunth, Tithonia diversifolia (Hemsl.) A.Gray, Tradescantia zebrina Heynh. ex Bosse e Ulex europaeus L. foram selecionadas para análise da distribuição espacial e para a determinação de áreas com probabilidade de invasão. Identificou que 80,19% dos registros de ocorrência de invasão estão localizados nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, sendo assim, a determinação de áreas com probabilidade de invasão foi realizada nas cidades pertencentes a estas duas regiões. As características botânicas mais comuns entre as 11 plantas ornamentais invasoras analisadas foram reprodução vegetativa e capacidade de crescer formando núcleos de alta densidade. Melia azedarach, Tecoma stans e Hedychium coronarium foram as espécies que apresentaram maior número de cidades com probabilidade de invasão muito alta e São Paulo, Paraná e Santa Catarina foram os estados que apresentaram maior número de cidades com probabilidade muito alta de invasão para as plantas analisadas. As variáveis antropização do ambiente, temperatura média anual e região fitoecológica foram as que mais contribuíram para a modelagem da distribuição das plantas invasoras. Os resultados podem ser integrados em estratégias de apoio a prevenção, controle e manejo de plantas ornamentais invasoras e podem contribuir no desenvolvimento de programas de gestão de espécies exóticas invasoras. Palavras-chave: Antropização do ambiente. Invasão biológica. Potencial invasor. Software Maxent. |