Feromônio sexual de Leucoptera coffeella: papel do componente minoritário e avaliação de isômeros em diferentes populações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Araújo, Hernane Dias
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8356
Resumo: O bicho-mineiro-do-café, Leucoptera coffeella (Lepidoptera: Lyonetiidae) ́e a principal praga do café no Brasil e seu controle ́e feito principalmente por meio de aplicações de inseticidas com características prejudiciais ao homem, cultura e ambiente. Em contraste, o uso de feromônios sexuais no manejo de pragas ́e tido como uma forma de se diminuir a aplicação e os efeitos tóxicos desses inseticidas. Nesse trabalho, avaliou-se a captura de machos de L. coffeella em armadilhas contendo diferentes isômeros e mistura rcêmica de 5,9-dimetilpentadecano, componente majoritário de seu feromônio sexual, em duas localidades de Minas Gerais. Também foi verificado se o componente minoritário, 5,9-dimetilhexadecano, exerce influência na captura de machos em armadilhas de feromônio e se diferentes sínteses da mistura racêmica de 5,9-dimetilpentadecano levam a diferenças na captura de machos em campo. Em todos os casos, a mistura racêmica atraiu mais indivíduos que os isômeros, reforçando a ideia de que uma mistura de isômeros deve ser produzida pela fêmea. O isômero RS atraiu mais machos que os outros isômeros em ambos os locais. Dessa forma, parece não haver variação geográfica do feromônio sexual entre esses lugares. No entanto, populações do México são mais atraídas pelo isômero SR, abrindo margem para se especular que há variação entre essas populações e as encontradas no Brasil. O componente minoritário não influenciou a captura de machos. Portanto, não deve ser considerado parte do feromônio sexual de L. coffeella. Das três misturas racêmicas testadas, apenas uma se mostrou ineficiente, de modo que a razão disso ainda precisa ser investigada. Aspectos da evolução dos sistemas de comunicação química e a possível aplicação dos resultados obtidos são discutidos.