Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Tatiane Dulcineia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/27686
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Resumo: |
A Pfaffia glomerata apresenta potenciais propriedades farmacológicas e medicinais, como anabolizante, analgésica, anti-inflamatória, antimutagênica, afrodisíaca, sedativa, antidiabética e de tônico muscular. As propriedades nessa espécie se devem principalmente à produção de um metabólito secundário, o fitoecdisteroide 20-hidroxiecdisona (20E). Contudo sua via biossintética e suas funções em plantas ainda não estão totalmente elucidadas. A luz (qualidade e quantidade) afeta inúmeros processos morfofisiológicos em plantas cultivadas in vitro, como crescimento e desenvolvimento, fotossíntese, morfogênese, produção de metabólitos secundários, entre outros. Diante disso, objetivou-se avaliar a influência da qualidade e quantidade de luz na morfofisiologia e na produção de 20E em dois acessos (Ac 22 e Ac 43) de Pfaffia glomerata cultivadas in vitro. Para tal, foram executados dois experimentos. Primeiro foi analisado a influência de diferentes níveis de irradiâncias (65, 130 e 200 μmol m -2 s -1 ) e segundo a influência de diferentes proporções de vermelho (V) e azul (A) (1V:1A; 1V:3A e 3V:1A). Em ambos os experimentos foram utilizados explantes com um segmento nodal, os quais foram inoculados meio de Murashige e Skoog (MS) sem adição de fitorreguladores, sendo as culturas foram mantidas a 25 ± 2 ° C e sob fotoperíodo de 16 h de luz. Observou-se que tanto a quantidade, quanto a qualidade da luz no cultivo in vitro de Pffafia glomerata alteram o teor e a produção de 20E. No entanto, não houve relação direta do conteúdo de 20E com a expressão relativa do gene Phantom, envolvido possivelmente na biossíntese de 20E. Além disso, as características morfofisiológicas, assim como a produção de 20E, se mostraram genótipo-dependentes em ambos os experimentos. O aumento da irradiância promove o crescimento e o desenvolvimento in vitro de P. glomerata, aumentando também a eficiência fotossintética, o que refletiu no maior acúmulo de biomassa nas plantas. A qualidade de luz também leva a modificações na morfofisiologia de P. glomerata cultivada in vitro. Visto que, a qualidade espectral 1V:3A influenciou na eficiência fotossintética e na atividade das enzimas do estresse oxidativo. Já a igual proporção de luz (1V:1A) favoreceu o desenvolvimento morfoanatômico das plantas e a produção de 20E. Este trabalho fornece novas perspectivas a respeito dos efeitos da luz no ambiente in vitro e pode auxiliar na otimização de protocolos de bioprospecção e propagação em larga escala de 20E em P. glomerata. |