Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Gaalahad Dias de Almeida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9228
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Resumo: |
O uso do fogo como instrumento ecológico ainda ensaia os primeiros passos no Brasil. Diante do desafio de manejar o fogo com eficiência, tecnologias recentes possibilitam um melhor entendimento da evolução do comportamento do fogo pela paisagem. Imagens de satélite, Sistemas de Informações Geográficas e sistemas especialistas que simulam o avanço do incêndio, trazem a expectativa de um salto técnico no gerenciamento dos recursos naturais. O objetivo deste trabalho foi analisar o sistema computacional FARSITETM como instrumento de treinamento de brigadas, de suporte nas operações de combate e de avaliação dos danos causados por incêndios. Para testar o uso operacional do sistema, os resultados da simulação do FARSITETM foram comparados com os dados gerados pelos satélites NOAA-12, NOAA-16 e MODIS do incêndio ocorrido no Parque Estadual Serra do Rola-Moça, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil, entre os dias 20 e 24 de outubro de 2003. A área queimada real foi de 3.400 ha segundo relatos de funcionários do IEF, enquanto a área queimada na simulação atingiu 3.443,845 ha. 76,8% da área queimada simulada coincidiu com o formato da área queimada projetada pelos satélites. Os principais motivos para a diferença entre os formatos foram a desatualização dos dados espaciais de cobertura vegetal e combustível, a utilização dos dados de apenas uma estação meteorológica e a falta de parâmetros para quantificar o modelo matemático do material combustível. Mesmo com estas limitações, o sistema de simulação de propagação de incêndio FARSITETM permitiu entender o comportamento do fogo na região, propor estratégias de combate e analisar e quantificar os danos com mais precisão. Assim, o FARSITE se mostrou uma ferramenta com grande potencial para o treinamento de brigadas, ações de pré-supressão (tratamentos do material combustível), gerenciamento de recursos de combate e avaliação dos danos provocados. Palavras-chave: FARSITE, SIG, Incêndios Florestais. |