Caracterização agronômica de Cratylia argentea (Desv.) O. Kuntze sob diferentes alturas e frequências de corte
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Agroecologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br//handle/123456789/29554 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2022.020 |
Resumo: | A Cratylia argentea, espécie leguminosa, arbustiva e classificada como de múltiplo uso, adaptada aos ambientes tropicais e com alta capacidade de rebrota, apresenta características para compor sistemas agropecuários de produção na Zona da Mata mineira. C. argentea tem preferencialmente sua reprodução sexuada e, apesar de nativa, é pouco estudada. Neste contexto, para utilização de uma espécie utilizada como adubo verde, forrageira e na recuperação de áreas degradadas faz-se necessário obter mais informações do comportamento de C. argentea sob diferentes alturas e idade de corte da planta. O trabalho objetivou estudar as características agronômicas das plantas de C. argentea sob diferentes alturas e idade de corte nas condições edafoclimáticas da Zona da Mata mineira. Os objetivos específicos foram avaliar o acúmulo de fitomassa, nitrogênio e proteína bruta frente a diferentes alturas e idade de corte, avaliar as características morfológicas e determinar a curva de acúmulo de fitomassa e determinar a melhor combinação de altura e idade de corte em plantas de C. argentea para utilização como forrageira e adubo verde. As plantas receberam poda de uniformização realizada a 40 cm do solo. Na avaliação do efeito da altura e idade de corte na produção de fitomassa de C. argentea, as plantas foram cortadas aos 60 e 120 dias de crescimento nas alturas de 10, 30 e 50 cm. Foram avaliados no corte realizado aos 60 dias de crescimento o número de brotações, comprimento do maior ramo, número de folhas do maior ramo, fitomassa fresca, fitomassa seca, teor de fitomassa seca e produção de fitomassa seca. Nas plantas cortadas aos 120 dias de crescimento, além das características anteriores, foram avaliadas a produtividade acumulada do primeiro e segundo corte, teor de nitrogênio, nitrogênio total, proteína bruta, nitrogênio acumulado e relação folha/caule. O crescimento contínuo até os 120 dias é o mais indicado na produção de fitomassa, chegando a 9680 kg ha -1 de fitomassa seca, bem como, na mesma idade também é indicada para a produção de nitrogênio e proteína bruta, quando cortado nas maiores alturas. No segundo experimento intitulado potencial agronômico de C. argentea na Zona da Mata mineira as plantas foram conduzidas em crescimento livre a partir da poda de uniformização realizada a 40 cm do solo. Foram realizadas quatro avaliações com plantas cortadas rente ao solo com 60, 120, 180 e 240 dias a partir da poda de uniformização, sendo avaliadas a fitomassa fresca e seca da planta, folha, caule e inflorescência, relação folha/caule, produtividade, teor e acúmulo de nitrogênio e proteína bruta. Aos 212 dias de crescimento as plantas acumularam maiores quantidades de fitomassa chegando a 8,9 t ha -1 . O acúmulo de nitrogênio e proteína bruta é crescente até os 180 dias de crescimento, acumulando 338,73 kg ha -1 de nitrogênio. Após esse período a planta começa a investir em estrutura de sustentação e reserva (caule), fator limitante na potencialidade de forrageira e adubo verde. Palavras-chave: Leguminosa. Forrageira. Adubo verde. Planta de uso múltiplo. Cratília. |