Qualidade fisiológica e sanitária de sementes de cultivares de soja colhidas em diferentes épocas e horários

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Toledo, Márcia Ribeiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de
Doutorado em Fitotecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1092
Resumo: Objetivou-se com este trabalho avaliar a influência de horários e épocas de colheita associada a cultivares, sobre a qualidade fisiológica e sanitária de sementes de soja. Foram avaliados cinco horários (8, 10, 12, 14 e 16 horas) e duas épocas de colheita (R8 e R8 + 15 dias) em quatorze cultivares de soja (Conquista, Vencedora, Sambaíba, Garantia, UFV 16, UFV 18, UFVTN 102, UFVS 2005, UFVS 2006, UFVS 2008, UFVS 2011, UFVS 2012, UFVS 2015 e UFVS 2018). Após a colheita, as sementes oriundas de cada tratamento foram separadas em dois lotes. Para avaliação dos dados, utilizou-se a análise de variância no esquema fatorial 14 x 2 x 5, em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. Na interpretação dos resultados, foram feitos também os agrupamentos das cultivares pelo método da ligação média, baseado na distância euclidiana padronizada, por meio dos resultados dos testes de germinação, vigor, tetrazólio e sanidade realizados nos dois lotes de sementes. No teste do tetrazólio, as sementes com viabilidade (sementes vivas) foram obtidas nas classes de 1 a 5 e o vigor das sementes nas classes de 1 a 3. As causas da perda da viabilidade foram avaliadas pela média da porcentagem das classes de 1 a 8, sendo classificadas em danos mecânicos, por umidade e por percevejo. O primeiro lote de sementes foi utilizado para os testes de germinação, emergência em leito de areia, envelhecimento acelerado, tetrazólio e sanidade. O segundo lote foi mantido por seis meses em condição ambiente, sendo, após este período, submetido ao teste de germinação, emergência em leito de areia e envelhecimento acelerado. Dos resultados obtidos após a colheita em campo, verificou-se que as cultivares Sambaíba, UFVS 2005, UFVS 2012 e UFVS 2015 foram as que apresentaram maior potencial de germinação e vigor nas três avaliações. Após o período de armazenamento, as sementes que tiveram melhor potencial de germinação e vigor foram a UFVS 2008, UFVS 2012, UFVS 2015 e UFVS 2018. Observou-se que o estádio de colheita foi mais prejudicial à germinação e ao vigor das sementes do que os horários. Pelo teste do tetrazólio, verificou-se que as menores porcentagens de danos mecânicos foram obtidas quando as sementes foram colhidas em R8 + 15 dias, no período da tarde, e que o retardamento da colheita parece ter aumentado o dano por umidade. Na avaliação da qualidade sanitária das sementes, observou-se que os fungos mais freqüentes foram Fusarium sp. e Phomopsis sp., tendo a incidência de Phomopsis sp. e do total de fungos aumentado com o retardamento da colheita. A UFV 16, entre as cultivares avaliadas, foi a que apresentou maior incidência de fungos em todos os horários e épocas avaliados. O agrupamento das cultivares possibilitou identificar grupos para seleção com melhor qualidade fisiológica e sanitária de sementes.