Política monetária e spread bancário em economia aberta: uma análise para economia brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Barros, Fabiano Luiz Alves
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/28527
Resumo: Assim como a política monetária desempenha um papel fundamental na estabilização econômica, a política de crédito também exerce, de forma crucial, um tipo de propagação da política monetária. Desta forma, a magnitude do spread influencia tanto positiva- mente quanto negativamente o mercado de crédito. Em vista disso, o objetivo geral desta pesquisa buscou analisar o comportamento do spread bancário na economia brasileira em respostas às variações da política monetária. A hipótese da pesquisa é que o ambiente macroeconômico expresso na taxa de câmbio, na taxa de juros e alta inflação afetam de maneira positiva o spread bancário do Brasil, ou seja, câmbio desvalorizado, juros al- tos e taxa de inflação tendem a aumentar o spread bancário. Este trabalho expande o modelo proposto por Gerali et al. (2010), pois é desenvolvido um modelo de economia aberta como em Silva (2015): porém, este trabalho não utiliza os sindicatos. O foco visa modificar a regra de Taylor que agrega o spread bancário; e alterar a equação do lucro bancário, pois incorpora o ambiente institucional; além disso, os choques são dados em variáveis que possuem ligação direta com a política monetária e o setor financeiro. Assim, as transações acontecem a nível local e internacional, tanto no setor exportador (por meio das importações de insumos e exportações de bens finais), quanto no setor financeiro (a partir da captação de crédito externo), favorecendo, assim, o grau de substitutibilidade do crédito doméstico pelo privado. Os resultados obtidos indicam que mudanças na política monetária afetam o spread bancário e confirmam a hipótese deste trabalho. Além disso, indicam que o crédito exerce influência significativa na política monetária, principalmente, na substituição do crédito doméstico em relação ao crédito estrangeiro, ou seja, permite que os bancos tomem empréstimos internacionais em moeda estrangeira, aumentando, assim, a tomada de risco dos bancos no sistema financeiro.