Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Castilho, Mara Lucy |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/8986
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Resumo: |
O intuito do presente estudo foi analisar o processo de crescimento econômico brasileiro nas duas últimas décadas, sobretudo no que tange à contribuição da acumulação de capital humano para este processo. O modelo de crescimento de Lucas estabelece que mais educação gera mais crescimento, assim, haveria uma causalidade na relação educação-produtividade-salários de forma que a nação se beneficiaria com maiores taxas de crescimento e redução da pobreza. O Brasil apresentou melhorias dos indicadores educacionais nas últimas décadas, como redução das taxas de analfabetismo, repetência e evasão escolar, além de contar com expressivo aumento das instituições privadas de ensino superior. Ainda assim, a falta de equidade nos diversos níveis educacionais promove grandes desigualdades na sociedade brasileira, tanto que um trabalhador que possua apenas o primeiro grau completo recebe, em média, 27% do salário de um trabalhador com o curso superior completo. No que se refere ao crescimento econômico brasileiro, as menores taxas, desde 1960, foram registradas nos anos 80 e 90. A abertura comercial indiscriminada proporcionou déficits constantes na balança comercial e contribuiu para a elevação do déficit em transações correntes. Mais educação não implicou em maior crescimento do país, o que pode significar que o Brasil está acumulando capital humano, porém não fazendo uso adequado deste fator. Ou simplesmente a qualidade da educação oferecida não é suficiente para gerar acúmulo de capital humano; o país pode estar apenas obtendo quantidade e não qualidade educacional. |