Precipitação efetiva em Floresta Estacional Semidecidual na reserva Mata do Paraíso, Viçosa, Minas Gerais

• Ano de defesa: 2006
• Autor(a) principal: Oliveira Junior, José Carlos de
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa; BR; Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de; Mestrado em Ciência Florestal; UFV
• Palavras-chave em Português: Precipitação; Meteorologia; Ecologia florestal; Influências florestais; Rainfall; Meteorology; Forest ecology; Forest influences; CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL::CONSERVACAO DA NATUREZA
• Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3054

A cobertura florestal influencia na redistribuição da água da chuva, onde as copas das árvores formam um sistema de amortecimento e direcionamento das gotas que chegam ao solo, afetando a dinâmica do escoamento superficial e o processo de infiltração.E, desse modo, o abastecimento da água é favorecido e a variação de vazão ao longo do ano é reduzida, além do retardamento dos picos de cheia. Alguns pesquisadores afirmam que a floresta nativa, entre os ecossistemas vegetais, atua no ciclo hidrológico de maneira mais significativa, pois proporciona melhores condições de infiltração da água da chuva. O presente trabalho foi conduzido na Estação de Pesquisa, Treinamento e Educação Ambiental Mata do Paraíso, localizada no município de Viçosa-MG, e teve como objetivo avaliar a precipitação efetiva de um trecho mais recente de regeneração da mata natural secundária, durante o período de 2002 - 2005. Para isso, foram demarcados três parcelas de 20 x 20 m com coletores de precipitação interna e escoamento pelo tronco dentro da Mata do Paraíso, onde foram registradas 109 coletas da precipitação, em aberto e interna, e de escoamento pelo tronco, durante o período de 05/09/02 a 07/10/05, constituídas de um ou mais eventos de chuva. O estudo revelou precipitação efetiva 1095,5 mm, precipitação interna de 1057,8 mm, escoamento pelo tronco de 37,9 mm e perda por interceptação de 292 mm, o que correspondeu respectivamente 79,3%, 76,7%, 2,6% e 20,7% da precipitação em aberto que foi igual a 1338,3 mm. Esses resultados mostram que a relação entre cobertura florestal e o regime pluviométrico de cada região devem ser estudadas constantemente e levados em consideração em projetos de manejo de bacias hidrográficas.