Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Conceição, Lisiane Lopes da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9215
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Resumo: |
O câncer de mama (CM) é o segundo câncer mais comum entre as mulheres brasileiras, destacando-se entre os tipos de câncer com altas taxas de mortalidade. O CM é considerado uma doença multifatorial envolvendo fatores biológico- endócrinos, vida reprodutiva, comportamentais, estilo de vida, como a dieta, e os genéticos. O presente trabalho tem como objetivo investigar os hábitos alimentares, o perfil de ácidos graxos do tecido mamário e a ocorrência de polimorfismo de nucleotídeo único (SNP) entre mulheres com o CM ou doença benigna da mama (DBM). Foi conduzido um estudo caso-controle, mascarado, de base hospitalar, com mulheres diagnosticadas com CM, DBM e controles, atendidas em um hospital público da cidade de Belo Horizonte, MG. Os dados foram coletados com a aplicação de questionário, e as amostras biológicas obtidas das pacientes que foram submetidas a cirurgia da mama por meio da coleta de sangue e biopsia do tecido mamário. Os resultados mostraram que não houve diferença estatística no consumo de ácidos graxos entre os grupos avaliados. A concentração do ácido láurico (P 0,001), acido mirístico (P = 0,036), ácido estearico (P = 0,031) e ácidos graxos saturados totais (AGST) (P=0,048) foram menores no tecido adiposo das mulheres com CM do que nas com DBM, enquanto o ácido palmitoleico (P = 0,022), ácido erúcico (P = 0,002), MUFAs totais) (P = 0.039) e a razão acido oleíco/ácido estearico (P = 0,015) foram maiores naquelas com CM do que nas com DBM. Por sua vez, não houve associação significativa entre o polimorfismo de Prol2Ala do Receptor Ativado por Proliferadores de Peroxissomos gama (PPARy ) (P=0,977), da Metilenotetrahidrofolato Redutase (M T HFR ) C677T (lC=0,956-1,003), da Metionina Sintetase (MT H ) A2756G (lC=0,335-1,028) e os grupos estudados. Quando testados se as combinações de alelos de risco poderiam gerar um efeito cumulativo no câncer de mama, o presente trabalho não encontrou associações significativas (p>0,05). As variáveis apontadas como fatores de risco para a ocorrência de DBM e CM nesta população estavam relacionadas a vida reprodutiva e hormonal da mulher, bem como a composição corporal e de estilo de vida. A participação das variáveis principais deste estudo e o CM e a DBM, continuam dependente de mais estudos na população brasileira, particularmente em relação aos polimorfismos. |