Avaliação genética de bovinos de corte compostos
Ano de defesa: | 2007 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética animal; Genética molecular e de microrganismos; Genética quantitativa; Genética vegetal; Me Doutorado em Genética e Melhoramento UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1271 |
Resumo: | Grupos genéticos foram utilizados para estimar a heterose, e seu comportamento ao longo das gerações na população de bovinos compostos Montana Tropical. Os grupos genéticos avaliados foram: animais puros, F1, outros cruzados e compostos Montana Tropical. Arquivo de pedigree foi utilizado no cálculo da geração de cada animal. Os dados foram ajustados para os efeitos de heterozigoses e heterose materna total. A estimativa de heterose, para cada indivíduo, foi obtida por diferença dos dados sem ajuste, e ajustados para os efeitos não aditivos. A heterose média para cada geração foi calculada, sendo a significância estatística dos contrastes de médias verificada por meio de teste de hipótese. As estimativas de heterose média a cada geração foram positivas. Para P205 e PE390, retenção de heterose na população foi evidenciada com níveis de heterose maiores e/ou iguais a geração F1. Para P390 é constatada queda acentuada da heterose da geração F1, para as subseqüentes, que pode ser evidência das perdas por recombinação gênica. Na população os animais são agrupados em tipos biológicos pela composição racial em: grupo N, raças zebuínas; grupo A, raças adaptadas; grupo B, raças britânicas; e grupo C, raças continentais. A fim de identificar os melhores touros, em relação à composição racial, a serem utilizados em fêmeas ½ NxA, ½ NxB e ½ NxC, valor agregado da progênie foi calculado a partir dos efeitos genéticos aditivos e não- aditivos dos tipos biológicos estimados para população, para um índice e para cada característica que o compõe. Para fêmeas F1, a utilização de touros com média a alta fração de B, e média fração de A se beneficiam. O procedimento adotado foi eficaz e 65% dos touros classificados como superiores seriam selecionados, em quaisquer sistemas de produção de fêmeas F1, indicando alta capacidade de combinação. Dados dos bovinos compostos foram analisados com o objetivo de avaliar o efeito da inclusão de epistasia nos modelos de avaliação genética. As características analisadas foram os pesos aos 205 (P205) e 390 dias (P390), e perímetro escrotal aos 390 dias (CE390). As análises foram realizadas pela metodologia de máxima verossimilhança considerando-se dois modelos: o modelo 1 que incluiu como covariáveis os efeitos aditivos diretos e maternos, e os nãoaditivos das heterozigoses para os efeitos diretos e para o materno total, e o modelo 2, que considerou também o efeito de epistasia direto. Para comparação dos modelos foram utilizados o Critério de Informação de Akaike (AIC), o critério de informação Bayesiano de Schwartz (BIC), e o teste de razão de verossimilhança. Os dados foram ainda ajustados para os efeitos não-aditivos estimados, e submetidos à análise para obtenção de componentes de (co)variância e parâmetros genéticos. A inclusão dos efeitos de epistasia no modelo de avaliação genética pouco alterou as estimativas de componentes de (co)variâncias e as herdabilidades. No entanto, foi significativamente superior pelo teste de verossimilhança. Pelo AIC, o modelo 2 também proporcionou melhor aderência aos dados. No entanto, pelo BIC, o modelo 2 foi o mais adequado, somente para P205. A contribuição dos efeitos genéticos nãoaditivos, quando estimados utilizando o PROC GLM do SAS e pelo MTDFREML, foi também investigada e se os dados devem ser pré-ajustados para os efeitos não- aditivos ou, estes efeitos podem ser inclusos no modelo de avaliação genética como covariáveis, o modelo que considera a epistasia foi utilizado, sendo os dados ajustados para as soluções de efeitos não-aditivos obtidas. Valores genéticos dos tourinhos safra 2004 e dos touros classificados em TA, com 300 ou mais filhos mensurados; TM, com menos de 300 e mais de 39 filhos; e TB com menos de 40 filhos, para P205, foram organizados em arquivos, com a finalidade de se verificar alterações na magnitude das predições e no ordenamento dos animais, quanto aos dois métodos de correção para os efeitos não-aditivos. Correlações de Pearson e Spearman entre os valores genéticos para o peso aos 205 dias foram superiores a 0,94, podendo os efeitos não-aditivos serem incluídos nos modelos como covariáveis. |