Macrodinâmica pós-keynesiana em um modelo de consistência entre fluxos e estoques
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Desenvolvimento econômico e Políticas públicas Mestrado em Economia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/3280 |
Resumo: | O desenvolvimento de modelos para o entendimento do sistema econômico capitalista desenvolvido é pauta na agenda de pesquisa da macroeconomia, ortodoxa e heterodoxa. Devida à natureza complexa do sistema dinâmico estudado, esta dissertação teve como objetivo, a partir do modelo macrodinâmico pós-keynesiano com consistência entre fluxos e estoques, desenvolvido por Sarquis (2010), averiguar se a reestruturação das equações que se propôs realizar, de fato gera resultados radicalmente diferentes dos observados em Sarquis (2010). Utilizou-se a técnica de simulação computacional, uma vez que a solução numérica é a única solução possível, com base no presente objeto de estudo. Os resultados foram expostos através da simulação básica e da construção de cenários, a partir da implementação de choques de caracteres estruturais e de política econômica. O que se observou foi que, apesar de mantida a boa representatividade da simulação do modelo básico, os resultados quanto aos cenários, construídos com a implementação de choques em parâmetros, mudaram sensivelmente. Especificamente, nos cenários de aumento da elasticidade-renda das exportações; do aumento da externalidade dos investimentos públicos; aumento da meta de inflação de longo prazo; e alteração dos pesos da Regra de Taylor. A principal conclusão foi a maior eficácia da política monetária em relação à política fiscal. Tanto um aumento da pretensão dos gastos do governo quanto o aumento do investimento público pretendido, apresentaram-se insatisfatórios na geração de crescimento econômico real. Enquanto a primeira política gerou resultados ambíguos, a segunda gerou queda da taxa de crescimento do produto real. Por outro lado, tanto um aumento do parâmetro da meta de inflação de longo prazo, quanto o aumento do peso do hiato do produto na função de reação do Banco Central trouxeram como resultado, crescimento econômico com relativa estabilidade de preços. |