Formação continuada de professores dos anos iniciais do ensino fundamental a partir de uma experiência com o GeoGebra no contexto escolar

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Silva, Taylla Cristina de Paula
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa; Educação - Mestrado Profissional
• Palavras-chave em Português: Matemática (Ensino fundamental) - Estudo e ensino; Geometria - Programas de computador; Educação
• Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/32016; https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.007

Esta pesquisa investiga o modo como os professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental produzem e/ou mobilizam conhecimentos matemáticos a partir de uma ação formativa focada no uso do software GeoGebra. Mais especificamente, este estudo busca apresentar um estudo das produções acadêmicas de mestrado e doutorado, produzidas entre 2018 e 2022, que abordam a necessidade de formação continuada para a produção e mobilização de conhecimentos matemáticos integrados às tecnologias digitais por professoras dos anos iniciais do Ensi no Fundamental. Esta pesquisa discute as possibilidades e desafios do uso do GeoGebra no ensino de geometria na perspectiva de professoras dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Além disso, este estudo analisa as ações que favoreceram a produção e/ou mobilização de conhecimentos matemáticos pelas professoras e como essas se sentiram ao utilizarem o GeoGebra para produzirem e desenvolverem atividades matemáticas de natureza investigativa. Nesse contexto, temos como pergunta norteadora da pesquisa: Como uma ação formativa continuada, focada no uso do software GeoGebra, afeta o modo como professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental produzem e/ou mobilizam conhecimentos matemáticos? A abordagem metodológica da pesquisa é qualitativa, tendo como instrumentos para produção de dados a aplicação de questionário e uma ação formativa em serviço com os docentes sobre o uso do GeoGebra. Os resultados apontam as tecnologias como facilitadoras no ensino de Matemática. Contudo, as docentes argumentam que não utilizam o laboratório da escola por carência de formação tecnológica, falta de apoio técnico, entre outros motivos. No entanto, as docentes conseguiram reorganizar o modo de pensar e de agir com relação aos conteúdos de Matemática, estabelecendo um diálogo com o software. Neste contexto, algumas ações formativas permitiram essa produção de conhecimento matemático, tal como o ambiente colaborativo. A partir desses resultados, concluímos que há necessidade de as pedagogas participarem de formações continuadas no campo de conhecimento de Matemática associada às tecnologias. Aformação necessita ter sentido para os docentes compartilharem experiências profissionais e reflexões a fim de auxiliar em uma aprendizagem significativa. Palavras-chave: Educação Matemática; Tecnologias Digitais; Geometria; Mobilização de Conhecimentos Matemáticos.6