Níveis de treonina digestível para porcas em lactação
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul Doutorado em Zootecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1895 |
Resumo: | Foram conduzidos dois experimentos com o objetivo de avaliar níveis de treonina digestível para porcas em lactação. No experimento I, foram utilizadas 76 fêmeas lactantes, de médio potencial genético, com peso inicial de 207,0 ± 32,0 kg e ordem de 3,5 ± 2,11 partos, distribuídas em delineamento experimental de blocos ao acaso, composto por quatro tratamentos (0,589, 0,627, 0,665 e 0,703% de treonina digestível) e 19 repetições, sendo cada unidade experimental constituída por uma fêmea. Não houve efeito (P>0,10) dos tratamentos sobre o peso das fêmeas ao desmame. A perda de peso das fêmeas durante a lactação diminuiu de forma linear (P<0,10) com o aumento do nível de treonina digestível. Não houve efeito (P>0,10) dos tratamentos sobre a espessura de toucinho (ET) e a composição de proteína corporal à desmama. Os níveis de treonina não influenciaram (P>0,10) a variação da ET durante a lactação, contudo afetaram (P<0,10) a mobilização de proteína corporal, que diminuiu de forma linear com o aumento do nível de treonina. Não houve efeito (P>0,10) dos tratamentos sobre o consumo de ração, de lisina e de energia digestível. Os tratamentos não influenciaram (P>0,10) a eficiência energética das fêmeas e o desempenho dos leitões e das leitegadas. No experimento II, foram utilizadas 52 fêmeas lactantes, de alto potencial genético, com peso inicial de 258,2 ± 35,7 kg e ordem de 4,6 ± 2,40 partos, distribuídas em delineamento experimental em blocos ao acaso, composto por quatro tratamentos (0,64, 0,67, 0,70 e 0,73% de treonina digestível) e 13 repetições, sendo cada unidade experimental constituída por uma fêmea. Não houve efeito (P>0,10) dos tratamentos sobre o peso das fêmeas ao desmame. As perdas total e porcentual de peso das fêmeas durante a lactação reduziram-se de forma linear (P<0,05) com o aumento do nível de treonina digestível da dieta. Os tratamentos influenciaram (P<0,04) a ET ao desmame, bem como afetaram (P<0,05) a variação total e porcentual de ET. As composições de gordura e proteína corporal à desmama não foram influenciadas (P<0,05) pelos tratamentos. Verificou-se redução linear das mobilizações total (P<0,04) e porcentual (P<0,07) de gordura corporal em razão do aumento do nível de treonina na dieta. A mobilização de proteína corporal e a produção de leite não foram influenciadas (P>0,10) pelos tratamentos. Não houve efeito (P>0,10) dos tratamentos sobre o consumo de ração, de lisina e de energia digestível. Os tratamentos não influenciaram (P>0,10) a eficiência energética das fêmeas e o desempenho dos leitões e das leitegadas. Concluiu-se que para porcas lactantes de médio potencial genético o nível de 0,589% de treonina digestível, correspondente ao consumo diário de 28,5 g e à relação treonina digestível: lisina digestível de 62,0%, atende às exigências e que para fêmeas suínas lactantes de alto potencial genético sob condições de altas temperaturas ambientais o nível de 0,73% de treonina digestível, correspondente ao consumo diário de 32,5 g e à relação treonina digestível: lisina digestível de 73,0%, atende às exigências. |