Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Valente, Clidenor Mendes Wolney |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9515
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Resumo: |
Os objetivos deste trabalho foram determinar, entre os artigos regulamentados já com autorização fitossanitária de importação para o Brasil ainda não submetidos à análise de risco de pragas (ARP), as possíveis vias de ingresso do nematoide parasita de vegetais Ditylenchus destructor Thorne, 1945, praga quarentenária ausente no Brasil; avaliar o risco fitossanitário da introdução de D. destructor a plantas cultivadas na agricultura, horticultura e silvicultura, plantas não cultivadas, flora selvagem, habitats e ecossistemas no Brasil por esses produtos importados, a partir de avaliações semiquantitativas das suas probabilidades de entrada e estabelecimento em território nacional e dos seus potenciais de disseminação e de causar danos econômicos no Brasil; e propor medidas fitossanitárias a serem estabelecidas em normas oficiais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para mitigar para um nível aceitável o risco fitossanitário associado à introdução e disseminação de D. destructor pelas vias de ingresso no Brasil para as quais o risco fitossanitário fosse julgado inaceitável. A ARP foi conduzida por meio do esquema de apoio à decisão para ARP da Norma de Medidas Fitossanitárias n.o 5/3 (5), da Organização Europeia para Proteção de Plantas (EPPO), executada no software CAPRA (“Computer Assisted Pest Risk Analysis”). Os produtos vegetais de importação autorizada (PVIA) que são possíveis vias de ingresso para D. destructor foram determinados, filtrando-se os registros da base de dados de PVIA do MAPA a partir dos registros de espécies vegetais hospedeiras do nematoide, de países que têm registros de sua ocorrência e das partes vegetais para as quais há registros de que o nematoide possa se abrigar em alguma fase do seu ciclo de vida. As probabilidades semiquantitativas de entrada e de estabelecimento e os potenciais semiquantitativos de disseminação, de impacto econômico e de risco final da praga em cada via de ingresso, bem como os valores de suas incertezas, foram compostos a partir das respostas dadas às questões individuais do esquema da EPPO no CAPRA, utilizando a modelagem de decisão com atributos múltiplos por regras expressas em matrizes, contida no próprio software CAPRA e executada dentro do software livre de ambiente de modelagem “GeNIe”. O risco fitossanitário final de Ditylenchus destructor nas diversas vias de ingresso avaliadas foi considerado baixo, com incerteza média. Foi, portanto, considerado aceitável, não tendo sido necessária a adoção de medidas fitossanitárias adicionais para mitigar esse risco, além das medidas fitossanitárias gerais atualmente em vigor. |