Estimação de parâmetros genéticos de uma população F2 de suínos
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Genética e Melhoramento de Animais Domésticos; Nutrição e Alimentação Animal; Pastagens e Forragicul Mestrado em Zootecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/5669 |
Resumo: | Registros referentes a aproximadamente 620 animais de uma população F2 de suínos foram utilizados para estimar parâmetros genéticos pelo método da máxima verossimilhança restrita (REML). Foram consideradas as seguintes características de desempenho, carcaça e qualidade da carne: pesos ao nascer (PN); aos 21 (P21); aos 42 (P42); aos 63 (P63) e aos 77 dias de idade (P77); ganho de peso médio diário (GPD) dos 77 aos 105 dias de idade, consumo de ração (CR) dos 77 aos 105 dias de idade e conversão alimentar (CA) dos 77 aos 105 dias de idade; idade ao abate (IDA); peso de abate (PA); rendimento de carcaça com pés e cabeça (RCARC); comprimento de carcaça pelo Método Brasileiro de Classificação de Carcaça (MBCC); comprimento de carcaça pelo Método Americano (MLC); maior espessura de toucinho na região da copa, na linha dorso-lombar (SH); espessura de toucinho imediatamente após a última costela, na linha dorso-lombar (UC); espessura de toucinho entre a última e a penúltima vértebra lombar, na linha dorso-lombar (UL); menor espessura de toucinho na região acima da última vértebra lombar, na linha dorso lombar (LL); espessura de toucinho medida imediatamente após a última costela, a 6,5 cm da linha dorso-lombar (P2); área de olho de lombo (AOL); profundidade de lombo (PROFLOMB); espessura do bacon (EBACON); peso da banda direita resfriada (PBDIRres); peso do pernil (PP); peso do pernil sem pele e sem gordura (PPL); peso da copa (PCOPA); peso da copa sem pele e sem gordura (PCOPAL); peso da paleta (PPA); peso da paleta sem pele e sem gordura (PPAL); peso do carré (PC); peso do lombo (PL); peso do bacon (PB); peso das costelas (PCOS); peso da papada (PAPADA); peso do filezinho (PF) e peso da banha rama (PBR); pH medido aos 45 minutos e 24 horas postmortem (pH45, pH24, respectivamente); maciez objetiva (MACIEZ); gordura intramuscular (GORINT); perda por gotejamento (GOTEJ); perda por cozimento (COZ); perda de peso total (PTOT); luminosidade (L); índice de vermelho (A); índice de amarelo (B), índice de saturação (C) e tonalidade (H). As herdabilidades para as características de desempenho (0,18 a 0,86) e carcaça (0,10 a 0,51) foram em sua maioria de moderadas a altas, indicando variabilidade genética de média a alta para estas características. As herdabilidades para as características de qualidade da carne foram de baixa a média (0,14 a 0,39) indicando menor variabilidade genética para estas características. Foi observada correlação genética entre CA (dos 77 aos 105 dias de idade) e o GPD (dos 77 aos 105 dias de idade) de -0,91 indicando que estas características possuem genes em comum com efeito significativo atuando sobre elas. Foram observadas correlações genéticas do CR e as características GPD, PA, IDA e CA de 0,74, 0,54, -0,44 e -0,39, respectivamente, sugerindo que um mesmo gene ou grupo gênico podem estar afetando essas características. As características de capacidade de retenção de água: GOTEJ, COZ e PTOT possuem, em sua maioria, altas correlações genéticas com as características de cor: A, B, L e C. Obtiveram-se correlações genéticas negativas de média a alta magnitude, da maciez com as características de cor e capacidade de retenção de água. Observaram-se em sua maioria, correlações negativas entre o pH24 e pH45 e as características relacionadas com a capacidade de retenção de água e cor da carne. O rendimento de carcaça apresentou médias correlações genéticas positivas com a maioria das espessuras de toucinho e correlações genéticas negativas com a maioria das características de corte. A alta correlação genética entre os cortes mais nobres da carcaça, pernil e lombo sugere que um mesmo gene ou grupo gênico pode estar afetando essas características. As correlações genéticas de média a alta magnitude verificadas entre as diversas características estudadas indicam que estas possuem genes em comum, que atuam sobre elas, e que a identificação de um QTL em uma destas características indicaria que este poderia influenciar a outra. |