Efeitos dos flavonoides naringina, crisina e hesperidina e do extrato hidroalcoólico de Helianthus annuus na carcinogênese experimental do cólon

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Sequetto, Priscila Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Bioquímica e Biologia molecular de plantas; Bioquímica e Biologia molecular animal
Doutorado em Bioquímica Agrícola
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/314
Resumo: Neste estudo, objetivou-se avaliar os efeitos dos flavonóides naringina, hesperidina e crisina e do extrato hidroalcoólico de Helianthus annuus na carcinogênese experimental do cólon de ratos expostos à 1,2 dimetilhidrazina. Em cada experimento, foram utilizados ratos Wistar fêmeas pesando 130,8 ± 27,1g que receberam injeção subcutânea semanal de 1,2-dimetilhidrazina (DMH, 20 mg/kg) durante 10 semanas. A partir da 11ª semana, foi iniciado o tratamento com os flavonóides naringina, crisina, hesperidina e com o extrato hidroalcoólico de Helianthus annuus, administrado por gavagem 3 vezes por semana a cada 48 horas, durante 14 semanas. Os animais foram divididos em 5 grupos com 7 animais em cada grupo. Grupo 1: NaCl 0,9%; Grupo 2: DMH + NaCl 0,9%; Grupo 3: DMH + tratamento (10 mg/Kg); Grupo 4: DMH + tratamento (100 mg/Kg); Grupo 5: DMH + tratamento (200 mg/Kg). A avaliação dos resultados foi reaizada a partir de análises de quantificação do número de focos de criptas aberrantes (FCA), histopatologia, histoquímica e histomorfometria, avaliação de regiões organizadora de nucléolo por núcleo de enterócitos AgNORs e de células enteroendócrinas, análise bioquímica sérica e microanálise de minerais. De forma geral, nos grupos controle da indução e tratado com a menor dose houve aumento significativo do número de FCA com criptas displásicas dilatadas, das AgNORs/núcleo e redução dos minerais antioxidantes como cobre, magnésio, selênio e zinco comparado ao grupo sadio. Nas outras dosagens utilizadas foi observada redução da desorganização morfológica colorretal, com a diminuição do número de lesões pré-neoplásicas em ratos expostos ao carcinógeno químico DMH. Os segmentos inicial e médio do cólon foram mais sensíveis ao efeito inibitório destes tratamentos sobre a displasia do epitélio intestinal, os quais aparentemente apresentam influência limitada sobre lesões tumorais previamente estabelecidas. Acredita-se que parte dos resultados encontrados pode ser decorrente dos efeitos destes tratamentos na redução da proliferação celular e recuperação dos níveis de minerais antioxidantes na mucosa intestinal.