Avaliação da deterioração pós-colheita de batata-doce in natura e processada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Lima, Paula Cristina Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/21831
Resumo: O cultivo batata-doce é amplamente distribuído em todo o mundo, em que as raízes tuberosas são muito utilizadas na alimentação humana e na industrialização. O manuseio inadequado e a brotação alteram o metabolismo e deterioram as raízes tuberosas durante o armazenamento, porém estas alterações são pouco estudadas. Os principais objetivos deste estudo foram: avaliar o controle da brotação e alterações metabólicas em raízes tuberosas de batata-doce cv. BRS Rubissol tratadas com etileno, AOA e 1-MCP; avaliar o processamento na forma de chips fritos em raízes tuberosas de batata-doce cv. BRS Rubissol tratadas com etileno, AOA e 1-MCP e armazenadas à temperatura ambiente; caracterizar cineticamente as enzimas peroxidase e polifenoloxidase em extratos brutos em polpa e casca de três cultivares de batatas-doces (BRS Amélia, BRS Rubissol e BRS Cuia) submetidas a dano mecânico; avaliar o uso de conservantes químicos na redução do escurecimento em batata-doce cv. BRS Cuia minimamente processada e armazenada a 5 oC e avaliar as alterações morfo-anatômicas e metabólicas na periderme de batata-doce cv. BRS Amélia em diferentes temperaturas e intensidades de dano. A brotação das raízes tuberosas de batata-doce cv. BRS Rubissol foi controlada pelo uso AOA e 1-MCP, e essa cultivar mostrou bom potencial para o processamento na forma de chips fritos. A atividade das enzimas peroxidase e polifenoloxidase foi maior na casca das raízes tuberosas, devido a maior quantidade de compostos fenólicos presentes nesse tecido. As reações enzimáticas relacionadas ao escurecimento enzimático foram mais expressivas na cv. BRS Rubissol e menores na cv. BRS Cuia. Os conservantes químicos aumentaram o tempo de armazenamento da batata-doce cv. BRS Cuia minimamente processada, em que o ácido cítrico 5% foi mais eficiente na redução do escurecimento enzimático. Nos processos de cura, a perda de massa fresca foi estabilizada a partir do 7o dia de armazenamento em raízes tuberosas feridas, mostrando que ocorreu maturação da periderme de cura. As raízes com dano mecânico mostraram melhor manutenção metabólica e cicatrização de ferimentos quando armazenadas a 30°C.