Proteína do feijão-de-porco (Canavalia ensiformis): um comparativo tecnofuncional com proteínas de soja e ervilha
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
Ciência e Tecnologia de Alimentos |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://locus.ufv.br/handle/123456789/33540 https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2024.766 |
Resumo: | Com a crescente conscientização humana acerca do estresse ambiental e animal causado pela indústria cárnea, o consumo de produtos de origem vegetal vem se expandindo. As proteínas plant-based têm ganhado espaço no mercado dado sua origem sustentável, valor econômico e benefícios à saúde. Proteínas vegetais já difundidas no mercado, como a soja e a ervilha, apresentam diversas empregabilidades como ingredientes na indústria alimentícia. Entretanto, o mercado tem buscado conhecer novas alternativas de proteínas para suprir essa demanda e diversificar as funcionalidades. Nesse cenário, o objetivo do presente trabalho foi estudar a caracterização química e tecnofuncional da proteína concentrada do feijão- de-porco (PCFP) para mostrá-la como uma opção atrativa de ingrediente para a indústria de alimentos. Análises como perfil de aminoácidos, eletroforese, espectroscopia de infravermelho por transformada de Fourier (FTIR) foram realizadas com intuito de compreender a estrutura da molécula. Propriedades tecnofuncionais como potencial zeta, solubilidade, capacidade de retenção de água e óleo, hidrofobicidade superficial, capacidade espumante, estabilizante e gelificante; além da reologia do gel também foram analisadas. A PCFP apresentou um caráter majoritariamente hidrofóbico, com boa capacidade de retenção de óleo, estabilizante de emulsões e espumas. A estrutura da PCFP se mostrou mais linear, estável e rígida quando comparada às proteínas de soja e ervilha; o que influenciou principalmente na rigidez do gel formado. Dado o estudo das propriedades tecno funcionais, a PCFP se mostrou uma excelente alternativa à proteína isolada de soja (PIS) e proteína concentrada de ervilha (PCE) em diversas situações, podendo se tornar uma opção para a indústria alimentícia como um novo ingrediente no mercado. Palavras-chave: canavalia ensiformis; nova fonte de proteína; extração de proteína; tecnofuncionalidade. |