Avaliação econômica da colheita florestal mecanizada com Harvester e Forwarder

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Santos, Larissa Nunes dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Construções rurais e ambiência; Energia na agricultura; Mecanização agrícola; Processamento de produ
Mestrado em Engenharia Agrícola
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3670
Resumo: Objetivou-se com este trabalho, avaliar economicamente as atividades de corte e extração da madeira realizada pelos tratores florestais harvester e forwarder até aproximadamente 30.000 horas de trabalho. Foram utilizadas dezessete máquinas florestais, 10 máquinas compostas por dois modelos de harvester (John Deere, modelos 1270D e 1470D) e 7 máquinas de um modelo de forwarder (John Deere, modelo 1710D). Foi utilizada a base de dados fornecida por uma empresa florestal situada no estado de Minas Gerais, contendo todas as informações necessárias para o cálculo do custo operacional das máquinas, a análise de sensibilidade, o ponto de equilíbrio, o custo anual equivalente (CAE) e a taxa interna de retorno (TIR). O custo operacional foi obtido através do somatório dos custos fixos e variáveis. Para a análise de sensibilidade foi realizada uma variação de ± 20% dos elementos mais representativos do custo total da máquina. O ponto de equilíbrio foi utilizado para determinar a quantidade de horas mínimas que as máquinas deveriam trabalhar. O CAE foi utilizado para determinar o ponto de substituição da máquina e a TIR foi utilizada para determinar a rentabilidade da operação. Os resultados obtidos para o custo operacional médio geral do harvester e do forwarder quando se considerou o custo de depreciação até o ano de 2013 foi de US$ 190,85 h-1 e US$ 147,80 h-1, e quando se considerou o custo de depreciação até o ano de 2010 de US$ 189,15 h-1 e US$ 145,26 h-1 respectivamente. Os custos com manutenção e reparos, mão-de-obra, combustível, e depreciação representaram aproximadamente 90% do custo total da máquina. A redução de 10% em seus valores resultou em uma economia de, aproximadamente, 9% em todos os anos avaliados para o harvester e forwarder. No ano de 2013 não foi encontrado um número de horas de trabalho que não resultasse em prejuízo para o harvester e forwarder, tanto para a avaliação com depreciação até o quarto ano, como para a depreciação até o final da vida útil das máquinas. Não foi encontrado o ponto de substituição do harvester e forwarder quando se considerou a depreciação até 2013. Quando se considerou a depreciação até 2010 a substituição do harvester deveria ter ocorrido aos cinco anos de uso, e do forwarder entre dois e cinco anos de uso. O harvester apresentou rentabilidade de investimento em 2011 de 67,43% com depreciação até 2013 e 37,44% com depreciação até 2010. O forwarder apresentou uma taxa interna de retorno em 2011 de 34,00% com depreciação até 2013 e 21,23% com depreciação até 2010. Apesar da redução dos custos totais, a retirada do custo de depreciação nos anos de 2011 a 2013, não foi suficiente para viabilizar a continuidade da utilização das máquinas, uma vez que a partir deste momento os custos variáveis foram altíssimos.