Modelagem das perdas por evaporação e arraste em emissores de placa defletora fixa e rotativa oscilante na irrigação via pivô central

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Lourenço, Rodrigo Dal Sasso
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/27342
Resumo: A adoção de sistemas de irrigação de aspersão via pivô central tem crescido a taxas elevadas e vem se destacando pela grande autonomia, facilidade de operação e manutenção, tornando o sistema muito flexível e competitivo quanto à adoção de diferentes estratégias de manejo e tecnologias. Seu desempenho está estritamente relacionado às variáveis intrínsecas do sistema e das variáveis meteorológicas do local de instalação. Desta forma o presente trabalho possui os seguintes objetivos: (i)Avaliar as variáveis meteorológicas nas perdas por evaporação e arraste (PEA) da irrigação por pivô central; (ii) Avaliar a influência do tipo de emissor (emissor de placa fixa ou placa defletora rotativa oscilante) nas perdas por evaporação e arraste e suas respectivas uniformidades de distribuição, (iii) Avaliar alguns modelos existentes para estimar as perdas por evaporação e arraste, (iv) Ajustar e validar um modelo para estimativa das perdas por evaporação e arraste em sistemas de irrigação por pivô central. Para isso, foram realizados ensaios de precipitação a campo com emissores de placa defletora fixa - Super Spray Senninger® (PDF) e emissores de placa defletora rotativa oscilante - Iwob Senninger® (PDRO). Foram observados resultados de uniformidade de distribuição variando de 85 % a 97% com valores médios de 92,8% para emissores PDRO, e 79,9% a 94,20% com um valor médio de 89,8% para emissores PDF. Considerando a eficiência de aplicação os emissores PDRO se mostraram com um desempenho mais satisfatório, com valores de PEA variando de 0,1% a 24,5% com um valor médio de 10,7%, enquanto que para os emissores PDF os resultados se concentraram em um intervalo de 1,3% a 35,7% e um valor médio de 14%. Foram ajustadas duas equações distintas para estimar as PEA em função da velocidade do vento e de acordo com o tipo de emissor. A velocidade do vento foi a única variável independente que se mostrou significativa estatisticamente, e se comportou linear e positivamente em relação as PEA. As equações possuem um intercepto (β0) idêntico, o que nos explica que em condições de baixa velocidade do vento (próximo de 0ms-1) as PEA são idênticas, porém a variável independente exerceu maior influência em emissores de placa fixa. Dentre os modelos já existentes, o modelo de Dechmi et al. (2003) apresenta classificação boa para ambos os emissores. Para os emissores com placa defletora fixa, outros três modelos obtiveram uma classificação boa, são eles: Yacoubi et al. (2010), Sanchez et al. (2011) e Ortiz et al. (2015).