Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Filipe Fernandes de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7697
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Resumo: |
O pré-cultivo de leguminosas ao feijoeiro é estratégia importante para suprir parte da demanda do N desta cultura, bastante exigente neste nutriente. Com essa prática é possível incorporar o N atmosférico ao agroecossistema, disponibilizá-lo ao feijoeiro, podendo em diversos casos substituir parcialmente ou totalmente a adubação nitrogenada. Entretanto, essa prática carece de estudos que possam contribuir para maximizar a absorção pelo feijoeiro do N disponibilizado pelos pré-cultivos para que haja influência sobre o seu desempenho produtivo. Neste sentido, foram realizados dois experimentos para avaliar espécies de leguminosas em pré-cultivo e sua influência sobre o feijoeiro em cultivo consorciado e solteiro. No primeiro, nas condições de agricultor familiar, os pré-cultivos avaliados foram as leguminosas feijão-de-porco, e lablabe, além de uma testemunha representada pela vegetação espontânea. Foi adotado o delineamento de blocos casualizados com oito repetições, onde cada entrelinha de cafeeiros representou um bloco. As variáveis analisadas foram a produtividade de matéria fresca e seca, teor e acúmulo de N, e a contribuição da FBN nos pré-cultivos, e a produtividade do feijão cultivado em sucessão. Neste estudo, o feijão-de-porco foi a leguminosa que apresentou a maior produção de matéria fresca e seca (19,04 e 4,25 t ha-1, respectivamente), acumulou mais N (113,99 kg ha-1) e aportou a maior quantidade de N-FBN ao sistema (49,18 kg ha-1). O pré-cultivo com leguminosas não elevou a produtividade do feijoeiro cultivado em sucessão, a qual apresentou média de 877 kg ha-1. No segundo estudo, em cultivo solteiro, foram avaliadas as mesmas espécies de leguminosas, feijão-de-porco e a lablabe em pré-cultivo, além da testemunha representada pela vegetação espontânea, e a influência sobre o feijoeiro em duas épocas de cultivo. Para avaliar os pré-cultivos foi adotado o delineamento de blocos casualizados com dez repetições. Para avaliação do feijoeiro cultivado em sucessão, foi utilizada metade da área na época da “seca” e outra metade para a época “das águas”. Nesta segunda etapa o delineamento também foi em blocos casualizados, mas adotado o esquema de parcela subdividida com cinco repetições, onde nas parcelas principais foram alocadas as épocas de cultivo e nas sub- parcelas os pré-cultivos. As variáveis analisadas foram a produtividade de matéria fresca e seca, teor e acúmulo de N, e a contribuição da FBN nos pré-cultivos, e no feijoeiro foi analisado o teor de N nas folhas, os componentes de produção e a produtividade. Neste estudo, o Feijão-de-porco também foi a leguminosa que apresentou a maior produção de massa e aportou a maior quantidade de N-FBN ao agroecossistema. Nas duas épocas avaliadas as leguminosas favoreceram a nutrição do feijoeiro e influenciaram positivamente a produção de vagens desta cultura. E o pré-cultivo com leguminosas elevou a produtividade do feijoeiro cultivado em sucessão. |