Suplementação de Cromo e de Vitamina E em dietas para frangos de corte em condições de estresse por calor

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Xavier Junior, Maurílio de Lucas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Zootecnia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://locus.ufv.br//handle/123456789/29419
https://doi.org/10.47328/ufvbbt.2021.265
Resumo: Objetivou-se com esse experimento avaliar o efeito da utilização de cromo e de vitamina E em frangos de corte submetidos à temperatura elevada. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Bioclimatologia do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal de Viçosa. O trabalho foi realizado em duas fases iguais e subsequentes, utilizando a técnica de repetição no tempo. As aves foram distribuídas em um delineamento em blocos casualizados segundo o esquema fatorial constituído por 12 tratamentos, 4 níveis de adição de cromo (0; 500; 1000 e 1500ppb de Cr) associado a 3 doses de suplementação de vitamina E (0; 150 e 300ppm) com 8 repetições por tratamento. Ao todo foram utilizados, nas duas fases do experimento, 768 pintainhos, da linhagem Cobb 500 machos. No 22o dia de idade as aves foram transferidas para as câmaras climáticas e submetidas a estresse por calor de 32,0±0,8oC na forma cíclica, das 7:00h da manhã às 19:00h. No restante do dia os animais foram expostos à temperatura constante de 23oC. Os valores de umidade relativa do ar no interior das câmaras climáticas, foram estabelecidos em torno de 65,2±3,5%. Foram mensuradas as seguintes variáveis: consumo de ração, ganho de peso, conversão alimentar, viabilidade das aves, rendimento de carcaça, peso relativo de baço e Bursa, peroxidação lipídica por dosagem de MDA, concentrações de T3 e T4, relação heterofilo:linfócito, teor de glicose e triglicerídeos no sangue e expressão gênica relativa da HSP70. As análises estatísticas dos dados experimentais foram realizadas por meio do proc mixed do programa SAS 9.1.3 para estabelecer se houve interação entre os fatores estudados ou dos fatores isoladamente ao nível de significância de α=5%. As aves que foram suplementadas com 150 ppm de vitamina E apresentaram maior consumo de ração e maior ganho de peso médio. Para a conversão alimentar houve interação entre os fatores estudados, onde a suplementação de 150 ppm de vitamina E combinada com a suplementação de 1500 ppb de cromo foi responsável pela menor conversão alimentar das aves. O nível de 300 ppm de vitamina E foi responsável pelo maior peso relativo de baço dos frangos suplementados. Para os níveis de MDA no músculo Pectoralis major, foi observado menor concentração nas aves que não foram suplementadas com cromo (0 ppb) e nas aves que foram suplementadas com 150 ppm de vitamina E. A suplementação combinada de 150 ppm de vitamina E e 500 ppb de cromo foi responsável pela maior concentração plasmática dos hormônios T3 e T4. Em relação aos parâmetros sanguíneos, a suplementação de 1500 ppb de cromo foi responsável por diminuir os níveis de glicose e triglicerídeos no sangue. A suplementação em conjunto de 150 ppm de vitamina E e 1500 ppb de cromo foram responsáveis pela menor relação heterófilo:linfócito das aves e pela maior expressão gênica relativa da HSP70. A suplementação de 150ppm de vitamina E em conjunto com 1500ppb de cromo foi eficaz em melhorar o desempenho de frangos de corte submetidos ao estresse por calor, melhorando a conversão alimentar das aves. Palavras-chave: Vitamina E. Cromo. Frangos.