Qualidade pós-colheita de progênies de maracujazeiro azedo do Programa de Melhoramento Genético da UFV

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Nunes, Valtânia Xavier
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br//handle/123456789/25990
Resumo: O trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade pós-colheita e anatomia do pericarpo de frutos de maracujazeiro azedo do Programa de Melhoramento Genético da UFV durante o armazenamento, identificando progênies mais promissoras. Os trabalhos dos artigos I e II foram desenvolvidos no Departamento de Fitotecnia, da Universidade Federal de Viçosa. Já o trabalho do artigo III foi realizado no Laboratório de Anatomia Vegetal do Departamento de Biologia Vegetal da UFV. No artigo I, o experimento foi instalado em esquema de parcelas subdivididas, tendo nas parcelas as progênies (vinte e uma progênies) e nas subparcelas os períodos de avaliações (0 e 14 dias após o início do experimento). O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com 3 repetições e 3 frutos por unidade experimental, totalizando 9 frutos por tratamento. O experimento do artigo II foi instalado em esquema fatorial (3 x 3 x 4), sendo três progênies (P42, P45 e P49), três temperaturas (7°C, 14°C e 25°C) de armazenamento e quatro períodos de avaliação, considerando intervalos de quatro dias de análise. O delineamento utilizado foi inteiramente casualizado, com 4 repetições e 3 frutos por unidade experimental, totalizando 12 frutos por tratamento. O experimento do artigo III foi montado com 4 repetições e foram feitas 10 medições em cada repetição. Os dados foram submetidos à análise de variância utilizando-se o teste F. No experimento I, os resultados demostraram influências genéticas na conservação pós-colheita dos frutos. A perda de água do pericarpo não afeta a qualidade da polpa durante o armazenamento dos frutos. A progênie 18 se destacou como a mais promissora quanto às características avaliadas. No experimento II, também foi evidenciada a existência de variabilidade genética entre as progênies estudadas, a P49 apresentou melhores características que as demais progênies, principalmente quanto a resistência à perda de massa fresca. O armazenamento a 14 °C por doze dias é viável para manter a qualidade do maracujá azedo. A temperatura de 7°C inibiu o amadurecimento dos frutos e promoveu danos pela ação do frio, não sendo recomendado o armazenamento dos mesmos nesta condição. No experimento III, verificou-se que características estruturais do exocarpo estão associadas a menor taxa de perda de água dos frutos durante o armazenamento. A espessura cuticular não influencia significativamente a permeância da água nos frutos após a colheita. Assim, conclui-se que esse trabalho fornece dados para que a resistência à perda de massa fresca seja incluída entre os objetivos do melhoramento.