Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Patrícia Chaves Antunes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/26499
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A agilidade compreende uma das principais qualidades física de habilidade motora, estando presente em vários esportes como o Badminton, Basquetebol, Futebol, Futsal, Handebol, Rugby, Volei e Tênis. O diagnóstico desta qualidade física pode auxiliar a detectar jovens talentos esportistas ou, por outro lado, identificar jovens com deficiências motoras, auxiliando assim, ainda em tempo de uma solução. Tabelas normativas são importantes referenciais do Educador Físico para sua prática profissional. No Brasil não se tem dados normativos de dois testes usualmente utilizados nos EUA e na Europa sendo eles o Illinois Agility Test (IAT) e o T-Test Half (T-TH). OBJETIVOS: (1) Estabelecer curvas normativas do desempenho da agilidade para a população de jovens adolescentes escolares empregando os testes T- Test Half e Illinois Agility Tes; (2) Avaliar o nível de reprodutibilidade de cada um dos testes de agilidade T-Test Half e Illinois Agility Test; (3) Estabelecer a relação existente entre o desempenho obtido nos dois testes de agilidade T- Test Half e Illinois Agility Test. METODOLOGIA: Participaram do estudo um total de 649 jovens adolescentes escolares entre 14 e 18 anos, sendo 289 do sexo masculino (M) (67,786 ± 13,25 kg; 173,9 ± 6,3 cm) e 360 do sexo feminino (F) (60,140 ± 13,17 kg; 162,16 ± 6,18 cm)recrutados em uma escola da rede estadual de Minas Gerais, sediada na cidade em Belo Horizonte (MG). Foram aplicados dois testes de agilidade feitos em dias diferentes. Parte da amostra realizou um reteste em cada protocolo. Os testes foram aplicados por um único Educador Físico em uma quadra esportiva em diferentes horários ao longo do dia, realizados sem aquecimento, e com uma abordagem prévia de memorização do percurso e dinâmica antes de sua realização, com vestimenta da aula de Educação Física, sem estímulos verbais. Participaram do IAT 289 M e 360 F, sendo feito o reteste em 100 M e 87 F. Para o T-TH participaram 291 M e 293 F, sendo o reteste realizado por 130 M e 103 F. O tratamento estatístico compreendeu uma análise descritiva dos dados, além dos valores percentis P5 até P95 para classificação do desempenho divididas em seis faixas (Excelente; Muito acima da média; Acima da média; Regular; Abaixo da Média; Muito abaixo da média). Para avaliar a reprodutividade foi realizado o teste T de Student pareado, além da correlação de Pearson entre teste e reteste, bem como a comparação entre os diferentes testes (IAT vs T-TH). O teste de Bland& Altman foi utilizado para avaliar o coeficiente de correlação interclasse entre teste e reteste em cada protocolo, bem como entre os dois protocolos. RESULTADOS: Foram estabelecidos os seguintes valores de percentis para o IAT M (P5 < 17,76 seg) para categoria “Excelente”; entre P40 (19,37 seg) e P60 (20,24 seg) para a categoria “Regular”; P80 > 21,21 seg como “Muito abaixo da média”. Para o IAT F foram estabelecidos (P5 < 20,84 seg para categoria “Excelente”; entre P40 (22,88 seg) e P60 (23,85 seg) para a categoria “Regular”; P80 > 25,08 seg “Muito abaixo da média”. Para o T-TH M (P5 < 5,41 seg) para categoria “Excelente”; entre P40 (6,33 seg) e P60 (6,65 seg) para a categoria “Regular”; P80 > 7,08 seg como “Muito abaixo da média”. Para o T- TH F foram estabelecidos (P5 < 6,39 seg) para categoria “Excelente”; entre P40 (7,28 seg) e P60 (7,53 seg) para a categoria “Regular”; P80 > 7,84 seg. “Muito abaixo da média”. Para avaliação da reprodutibilidade nos meninos (n = 100) os valores de IAT de teste e reteste foram 19,45 ± 1,36 vs 18,85 ± 0,95 seg com diferença significativa ( P = 0,001); e correlação de r = 0,71. Entre as meninas (n = 87) os resultados foram 22,75 ± 1,98 vs 22,11 ± 1,78 seg com diferença significativa ( P = 0,001); e correlação de r = 0,78. O total de avaliados (n = 187) pelo teste de Bland e Altman apontou um ICC de 0,936. Os valores de T-TH de teste e reteste foram 6,32 ± 0,59 vs 6,04 ± 0,66 seg com diferença significativa ( P = 0,001); e correlação de r = 0,53 nos meninos (n = 130); Entre as meninas (n = 103) os resultados foram 7,31 ± 0,57 vs 6,98 ± 0,65seg com diferença significativa ( P = 0,001); e correlação de r = 0,43. O total de avaliados (n = 233) pelo teste de Bland e Altman apontou um ICC de 0,809. Os resultados comparando os dois testes de agilidade (IAT vs T-TH) foram de 19,93 ± 1,60 vs 6,49 ± 0,67 seg com r = 0,45 nos meninos (n = 269) e 23,59 ± 2,06 vs 7,39 ± 0,68 seg nas meninas (n = 269) com r = 0,41.CONCLUSÕES: Foram elaboradas curvas de desempenho da agilidade para estudantes de ensino médio (14 e 18 anos), conforme sexo e tipo de teste empregado, colaborando para detecção de talento quando obtiver no IAT um rendimento menor ou igual a 17,76 seg para os meninos e 20,84 seg para as meninas. Para o TR-T os valores de excelência serão com desempenhos igual ou inferior a 5,41 seg nos meninos e 6,39 seg nas meninas. O IAT apresentou um bom índice de reprodutibilidade, sendo altamente recomendável sua aplicação como teste para avaliação da agilidade em jovens adolescentes de ensino médio. Contudo o T-TH requer maior nível de investigação, pois, os índices de reprodutividade não foram adequados. Não foi possível estabelecer uma relação clara entre o IAT vs T-TH. |