Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Cunha, Nina Rosa da Silveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/9124
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Resumo: |
Neste estudo, analisaram-se a intensidade da exploração agropecuária no núcleo do Cerrado e seus efeitos sobre o potencial de degradação ambiental, em 1995-1996, bem como se esse potencial estava associado a intensidades diferentes de exploração agropecuária. De modo geral, identificaram-se heterogeneidades nas características e intensidade da exploração agropecuária e na degradação ambiental localizadas no núcleo do Cerrado. Visando identificar os fatores explicativos da relação entre exploração agropecuária e degradação ambiental no Cerrado, aplicou-se a análise fatorial, em razão da gama de variáveis envolvidas, sendo obtidos três fatores: intensidade de exploração agrícola do solo e do uso de tecnologias mecânica e bioquímica (F1), outras dimensões da agricultura (F2) e intensidade de exploração pecuária (F3). Com os escores fatoriais e considerando a relação direta entre intensidade de exploração e degradação, construiu-se um Indicador Geral de Degradação (IGD), percebendo- se desigualdades microrregionais. O maior nível de degradação concentrou-se no noroeste de Minas Gerais, em parte do sul de Goiás e em parte do sudeste de Mato Grosso. O IGD máximo (0,705) coube à Primavera do Leste (MT) e o mínimo (0,117), a Jalapão (TO). Pelo IGD, ranquearam-se as microrregiões, permitindo conhecer a sua dispersão espacial, através do indicador I de Moran e do mapa de espalhamento. Os resultados indicaram que o padrão de exploração e degradação não se manifestou de forma difusa no espaço, mas com dependência espacial. Com relação aos determinantes da intensidade da exploração da agropecuária e da degradação ambiental, os resultados apontaram a disponibilidade de crédito, a assistência técnica e a pressão demográfica. Dos resultados obtidos, concluiu-se que a desigualdade na intensidade de exploração refletiu em graus de degradação diferentes nas 73 MRH, que poderiam estar sendo pressionadas por atividades econômicas, como a cultura de grãos em escala industrial, pecuária intensiva e culturas temporárias, dentre outras. Assim, as políticas de apoio ao desenvolvimento do setor agropecuário devem levar em consideração as diferenças microrregionais nas características da exploração agropecuária. Deve-se também considerar o impacto dessas políticas na intensificação da exploração e, por conseguinte, no aumento do potencial de degradação ambiental, comprometendo, de certa forma, a sustentabilidade da atividade na região do Cerrado. É preciso, pois, compatibilizar a capacidade de suporte do meio ambiente com o tipo de exploração utilizado, para que a sustentabilidade ecológica possa acontecer. Há de se analisar, então, a região, bem como verificar as suas condições, ou seja, a sua aptidão agroecológica, procedendo-se ao zoneamento ecológico-econômico. |