Seleção em progênies S1 e S2 de pessegueiro via modelos mistos (REML/BLUP)
Ano de defesa: | 2013 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de Doutorado em Fitotecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/1219 |
Resumo: | O pessegueiro é uma fruteira de clima temperado. Apresenta necessidade de passar por período de frio durante o inverno para sair do repouso e proporcione produção satisfatória. O cultivo se estende a regiões de invernos amenos graças à seleção de genótipos de baixa necessidade de frio pelos programas de melhoramento. A adaptação às condições climáticas e a melhoria da qualidade de frutos são os principais objetivos do melhoramento do pessegueiro para regiões mais quentes. Este trabalho teve como objetivo geral realizar a estimação de parâmetros genéticos e predição de valores genéticos em pessegueiros do programa de melhoramento genético da Universidade Federal de Viçosa por meio da metodologia de modelos mistos (REML/BLUP), visando a seleção de genótipos de baixa necessidade de frio. Os objetivos específicos foram: (i) estimar parâmetros genéticos aditivos, predizer valores genéticos, estimar a correlação genética entre caracteres e avaliar a variabilidade genética em populações S 1 de pessegueiro; (ii) estimar parâmetros genéticos, coeficiente de repetibilidade em populações S2 de pessegueiro e, (iii) estimar parâmetros genéticos, predizer valores genotípicos, estimar a correlação genética entre caracteres e avaliar a variabilidade genética entre clones de pessegueiro. Foram avaliadas características morfoagronômicas da planta e biometria de frutos. Os principais parâmetros genéticos estimados foram os componentes de variância, os coeficientes de variação e herdabilidades. Os coeficientes de variação genética foram superiores a 10% na maioria dos casos, sendo considerados suficientes para a prática de seleção efetiva. De modo geral, as estimativas de herdabilidade obtidas foram de moderada magnitude. A menor estimativa de herdabilidade foi obtida para proeminência da região de sutura do fruto (0,08) em populações S2. Algumas variáveis analisadas apresentaram correlação genética de magnitude elevada, tais como: altura de planta e diâmetro do tronco (rg = 0,9402); número de nós por ramo misto vie número de frutos por planta (rg = 0,7334); massa de fruto com diâmetro médio de fruto (rg = 0,9870) e comprimento de fruto (rg = 0,8550). A variável densidade de nós por metro linear de ramo apresenta correlação negativa moderadamente alta com altura de planta (rg = -0,5613) e diâmetro do tronco (rg = -0,5373), sendo favorável à seleção de genótipos de menor porte. Os coeficientes de repetibilidade obtidos para características biométricas de frutos em plantas de populações S 2 variaram de 0,37 a 0,76. A avaliação de seis frutos por planta proporcionou coeficiente de determinação acima de 80% para o valor fenotípico permanente dos genótipos para as comprimento/diâmetro, variáveis comprimento, percentagem de vermelho diâmetro, na relação epiderme e proeminência do ápice do fruto em populações S 2 de pessegueiro. Foi observada variabilidade genética nas diferentes populações avaliadas que possibilita a seleção de genótipos superiores para as principais características avaliadas. Esses genótipos podem ser utilizados como genitores em futuras hibridações e, ou, para serem lançados como novos cultivares indicados para regiões de invernos amenos após a avaliação com maior número de repetições, em mais anos e locais. |