Estudo da partição da proteína ovomucoide em sistemas aquosos bifásicos e em resinas aniônica ou hidrofóbica
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Ciência de Alimentos; Tecnologia de Alimentos; Engenharia de Alimentos Mestrado em Ciência e Tecnologia de Alimentos UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/2851 |
Resumo: | Neste trabalho foi avaliada a aplicação da técnica de extração líquido-líquido utilizando sistemas aquosos bifásicos (SAB) para a separação da proteína ovomucoide, presente na clara de ovo. Esta técnica pode ser usada para purificação de biomoléculas em larga escala pela possibilidade de partição seletiva com altos rendimentos. Os SABs avaliados foram compostos por PEG 1500 e sais inorgânicos (sulfato de lítio, sulfato de sódio, sulfato de magnésio, carbonato de sódio e citrato de sódio), a temperatura de 25 °C. Os resultados mostraram que o coeficiente de partição variou de 0,02 a 6,0, o que mostra que, dependendo do sistema empregado, a proteína se concentra, ou na fase inferior (rica em sal) ou na fase superior (rica em PEG). Os maiores valores do coeficiente de partição foram obtidos em sistemas compostos por carbonato de sódio e os menores em sistemas compostos por sulfato de magnésio, sendo que neste último obteve-se uma porcentagem de recuperação superior a 90 %. As diferentes tendências apresentadas pelo coeficiente de partição em função das propriedades dos sistemas mostra que é possível separar adequadamente a proteína da mistura, o que estabelece esse sistema como uma alternativa a ser considerada no planejamento de processos de recuperação e purificação de biomoléculas. Foi avaliado, também, o comportamento adsortivo da ovomucoide em resina de troca aniônica (Streamline Q XL) e de interação hidrofóbica (Steramline Phenyl), em tanques agitados, a temperatura de 25 °C, em diferentes condições experimentais. Para a resina de troca aniônica foram estudadas diferentes concentrações de NaCl (0,00; 0,03; 0,07 e 0,10) mol L-1 e três valores de pH (6,2; 7,0 e 8,0). O modelo de Langmuir ajustou-se aos dados experimentais, com R2 superiores a 0,99, observando- se que com o aumento da concentração de sal e do pH tem- se uma diminuição na capacidade de adsorção da resina. Já para a resina de interação hidrofóbica foi avaliada a influência do tipo de sal (NaCl, Na2SO4 e (NH4)2SO4) e da sua concentração (0,3; 0,5; 0,8 e 1,0) mol L-1, em pH igual a 7,0. O modelo de Langmuir foi ajustado aos dados experimentais, observando-se que com o aumento da concentração de sal tem-se um incremento na capacidade de adsorção da resina. Quanto ao tipo de sal, o Na2SO4 promoveu uma maior adsorção da proteína na resina. |