Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Vinicio Araujo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/11391
|
Resumo: |
Os objetivos da pesquisa foram: a) avaliar a influência das características biofísicas do útero e o uso de diferentes protocolos na sincronização do estro e ovulação na taxa de prenhez de vacas da raça Nelore. Cento e vinte vacas lactantes, primíparas e multíparas, provenientes de duas fazendas, foram distribuídas ao acaso em três tratamentos (T) como definidos a seguir: T1 (n=38) – inserção de um dispositivo intravaginal de progesterona (DIB R ) mais aplicação (im) de 2 mg de benzoato de estradiol (RIC BE R ) no dia 0, retirada do DIB R no dia 8 e aplicação, im, de 300 UI de eCG (Novormon R ) mais 0,15 mg de PGF 2α (Prolise R ), e inseminação artificial (IA) realizada 48 horas após a retirada do DIB, simultânea à aplicação, im, de 25 μg de Lecirelina (Gestran Plus R , superanálogo de terceira geração do GnRH); T2 (n=40) - similar ao T1, sendo administrado 1 mg de BE, im, no dia 9, substituindo a segunda dose de GnRH, e IA realizada 50-56 horas após a retirada do DIB R ; T3 (n=40) - administração de 0,15 mg de PGF 2α, im, e IA 12 horas após a verificação de estro. As taxas de prenhez dos animais de cada tratamento foram 39,5; 65,0; e 55,0%, respectivamente, para os animais de T1, T2 e T3. O peso e a condição corporal no período pós-parto e as características biofísicas do útero não afetaram a resposta dos animais aos tratamentos. Os animais que receberam os protocolos dos T1 e T2 tiveram um reduzido anestro pós-parto. Concluiu-se que os tratamentos foram efetivos na melhoria da taxa de prenhez e facilitaram os programas de IA, destacando-se o protocolo do T2 como o mais eficiente; b) avaliar a eficiência de protocolos de sincronização com uso e reutilização do Controlled Internal Drug Releasing - Bovine (CIDR R ) sobre as características reprodutivas de fêmeas da raça Nelore. Sessenta vacas foram distribuídas em quatro tratamentos: T1 - inserção de um dispositivo de progesterona (CIDR R ) mais aplicação intramuscular (im) de 2 mg de benzoato de estradiol (Estrogin R ) no dia 0, retirada do CIDR R no dia 8 e aplicação, im, de 300 UI de eCG (Folligon R ) mais 25 mg de PGF 2α (Lutalyse R ) e inseminação artificial (IA) realizada 48 horas após a retirada do CIDR R , simultânea a aplicação, im, de 25 μg de GnRH (Conceptal R ); T2 - similar ao T1, sendo administrado 1 mg de BE, im, no dia 9, substituindo a segunda dose de GnRH, e IA realizada 50-56 horas após retirada do CIDR R ; T3 e T4 idênticos ao T1 e T2, respectivamente, mas com reutilização do CIDR R . A porcentagem de animais que apresentaram estro foi de 19,5; 34,2; 24,4; e 21,9% para T1, T2, T3 e T4, respectivamente. As taxas de gestação para os tratamentos T1, T2, T3 e T4 foram respectivamente 53,3; 46,6; 0,0; e 33,3%. As condições fisiológicas dos animais (vacas cíclicas, presença de estro característico, peso e condição corporal, período no pós-parto e status uterino) não interferiram na taxa de prenhez. Concluiu-se que os protocolos de sincronização da ovulação são indicados para vacas cíclicas e acíclicas no pós-parto; c) verificar a eficiência de protocolos de sincronização da ovulação em gado Nelore, avaliando a fertilidade dos animais em regiões diferentes durante a estação de monta e verificar as variáveis fisiológicas: pH uterino, temperatura uterina e retal, em animais submetidos a protocolos de sincronização de ovulação e estro. Foram realizados dois experimentos (E1 e E2), sendo E1 desenvolvido em dois locais e os mesmos tratamentos como descrito na letra a: T1 (L1 n=24; L2 n=14); T2 (L1 n=25; L2 n=15) e T3 (L1 n=25; L2 n=15). As taxas de prenhez em cada local foram: L1 – 29,2; 64,0; e 60,0% para T1, T2 e T3, respectivamente; L2 – 57,2; 66,7; e 46,7% para T1, T2 e T3, respectivamente. As condições fisiológicas dos animais (vacas cíclicas, manifestações características de estro, peso vivo, condição corporal, período no pós-parto e status uterino) não interferiram na resposta das vacas. Os tratamentos de T1 e T2 foram eficientes nas vacas em anestro no pós-parto nos dois locais. Conclui-se que é eficiente o emprego dos protocolos de sincronização de ovulação, uma vez que facilita o emprego da IA, e que a eficiência reprodutiva de vacas em zona de conforto térmico ou mesmo no limiar da termoneutralidade não é afetada. No E2, os animais experimentais (n=30) foram distribuídos ao acaso em três tratamentos (T) semelhantes ao experimento anterior. As variáveis fisiológicas – pH uterino, temperatura uterina e retal – foram mensuradas com Phmetro. O pH uterino de vacas com ovulação induzida por GnRH, estradiol e estro induzido por PGF 2 foi 7,20; 7,24; e 7,26, respectivamente. A temperatura média uterina foi 37,51; 37,63; e 37,51 °C para animais com ovulação induzida por GnRH, estradiol e estro induzido por PGF 2 , respectivamente. As médias de temperatura retal foram 38,51; 38,80; e 38,68 °C para os animais de T1, T2 e T3 respectivamente. Não houve diferenças nas variáveis fisiológicas analisadas entre os tratamentos de sincronização de ovulação e estro. |