Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Grillo, Marcella Gava |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://locus.ufv.br//handle/123456789/26595
|
Resumo: |
Publicado em 1939, o romance As três Marias de Rachel de Queiroz apresenta-se como a primeira obra da autora em primeira pessoa, desenvolvendo a história de três protagonistas que vivenciam aspectos das experiências de mulheres na sociedade brasileira da época. Este trabalho objetivou perceber como os laços de irmandade estabelecidos entre as protagonistas, assim como a maternidade e o patriarcado, representados pelas instituições religiosas como o internato e o casamento, afetaram as subjetividades das personagens. Para tanto, partimos dos grupos teóricos de gêneros, utilizando como base Bell Hooks, Adrienne Rich e Elisabeth Badinter. Dessa forma, percebemos que as experiências em comum permitem que laços de irmandade se desenvolvam entre as protagonistas, assim como se expandem para outras personagens, além disso a relação entre mães e filhas afetam as subjetividades de diferentes personagens, reproduzindo e reconstruindo visões de maternidade. Por fim, o patriarcado reproduzido por construtos sociais diversos, se apresenta como força determinante na sociedade que afeta o espaço social e as identidades das mulheres, sendo sua transgressão uma das linhas de força da produção racheliana, em que suas personagens não se limitam aos espaços a elas determinados. |