Inclusão de critérios sociais na modelagem matemática do planejamento florestal
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de Doutorado em Ciência Florestal UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/577 |
Resumo: | Numa abordagem pioneira, buscou-se incluir, em modelo de planejamento florestal, abordagens sociais que contribuam para o desenvolvimento regional, que atendam às exigências da empresa e ampliem as oportunidades de geração de renda para a comunidade local. Nesse contexto, foram conduzidos estudos de caso acerca do uso dos modelos propostos, considerando-se povoamentos de eucalipto com 2.191 ha, localizados em três municípios e com idades de plantio variando entre 1 e 7 anos. O horizonte de planejamento utilizado foi de oito anos e a taxa líquida de desconto anual foi de 8,75%. Modelos de regulação florestal foram formulados de acordo com o modelo I de programação linear (PL), com o objetivo de maximizar a receita líquida global da empresa. As abordagens utilizadas compreenderam: 1) regulação da produção florestal com a estratificação espacial por município; 2) doação de árvores de pequeno porte (menor ou igual a 11,0 cm de diâmetro) para a comunidade, no momento da colheita florestal e 3) antecipação da regulação florestal. As abordagens propostas foram comparadas com o modelo usual de regulação florestal. A estratificação espacial por município não reduziu a receita líquida global da empresa e atendeu à demanda de madeira. Além disso, essa restrição promoveu menor variação no volume anual de produção de madeira. A regulação com a doação de árvores de pequeno porte resultou em redução no custo de colheita e, consequentemente, no aumento da renda líquida da empresa em 7,5%. Para a comunidade, foi gerada uma renda bruta significativa equivalente a 0,7% da renda líquida global da empresa. A antecipação da regulação reduziu a receita líquida global em 3,38%, mas promoveu ganho social aos municípios por assegurar que as operações florestais ocorrerão anualmente em cada município. As abordagens utilizadas contribuem inequivocamente para o desenvolvimento regional, favorecendo a arrecadação de impostos para os municípios e gerando renda para a comunidade. |