Análise jurídico-dogmática da Legislação Florestal e do Direito ao Ambiente frente à Função Social da Propriedade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Viana, Eder Cristiano
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Manejo Florestal; Meio Ambiente e Conservação da Natureza; Silvicultura; Tecnologia e Utilização de
Mestrado em Ciência Florestal
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/3036
Resumo: Este estudo realiza uma abordagem da interpretação da legislação ambiental brasileira, com enfoque na legislação florestal, e as inflexões destas aos princípios orientadores da Constituição Federal. Recorre-se, para tanto, a uma análise do direito fundamental ao meio ambiente, suas repercussões, e dos institutos das áreas de preservação permanente e de reserva legal, como instrumentos de sua concretização. Identificada a existência de um conflito aparente na efetivação deste direito com os direitos de propriedade, de livre iniciativa e da liberdade ao trabalho, de igual hierarquia constitucional, recorre-se ao método da ponderação dos interesses constitucionais, que conduz à solução de que há um núcleo intangível do direito de propriedade e dos demais direitos em causa que devem ser preservados, ainda que estejam em jogo a concretização da proteção ambiental, de benefícios coletivos mais apreciáveis. As limitações decorrentes da legislação ambiental, assim, deverão ensejar, para a perfeita aplicação dos princípios constitucionais, a indenizabilidade aos particulares pela lesão dos direitos ocorrida, principalmente, aos proprietários rurais que sofrerem prejuízos, em prol da consecução de um meio ambiente saudável e equilibrado. Solução que, a luz do ordenamento jurídico pátrio, conforme uma análise dogmática, torna-se possível e executável.