Alterações fisiológicas e enzimáticas em sementes de Jatropha curcas L. durante o armazenamento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Oliveira, Glauter Lima
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Viçosa
BR
Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de
Doutorado em Fitotecnia
UFV
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://locus.ufv.br/handle/123456789/1235
Resumo: Sementes de oleaginosas, como as de pinhão manso (J. curcas L.), são mais propensas à peroxidação de lipídios que leva à deterioração e consequente perda de qualidade durante o armazenamento. Portanto, o emprego de tecnologias adequadas para a sua conservação é de grande importância para se obter sementes de alta qualidade. Objetivou-se, com este trabalho, verificar os efeitos de diferentes ambientes e embalagens na conservação de sementes de pinhão manso ao longo de doze meses de armazenamento. As sementes, após a colheita e secagem, foram acondicionadas em três diferentes embalagens: saco de papel multifoliado do tipo Kraft; saco de pano e saco plástico de alta densidade (40 μm). Em seguida, foram armazenadas em três diferentes condições de ambiente: laboratório (sem controle de temperatura e umidade relativa-UR); sala refrigerada (18 a 20 oC e 50 a 60% UR) e câmara fria (10 oC e 50 e 60% UR). Inicialmente, e a cada três meses durante 12 meses, foram realizadas avaliações da qualidade fisiológica (germinação e vigor) e da atividade enzimática das sementes. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições, com os tratamentos arranjados em esquema de parcelas subdivididas. Os dados referentes aos períodos de armazenamento foram submetidos à análise de regressão. Sementes de pinhão manso acondicionadas em saco de plástico e armazenadas em câmara fria mantiveram seu potencial germinativo por doze meses. Houve redução da qualidade fisiológica das sementes mantidas em ambiente de laboratório independente da embalagem utilizada. Também foi possível verificar redução no conteúdo de proteínas totais e na atividade da enzima catalase durante o armazenamento. Verificou-se que a condição mais adequada para o armazenamento das sementes de pinhão manso foi o acondicionamento em saco plástico em câmara fria (10 oC e 50 a 60% UR).