Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Alvim, Maria Isabel da Silva Azevedo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/7683
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Resumo: |
A competitividade da economia brasileira esteve sempre baseada nas riquezas naturais e no setor agropecuário. No entanto, o bom desempenho do setor agrícola contrasta com os questionamentos acerca da sustentabilidade dos recursos naturais, principalmente a pressão exercida sobre o meio ambiente, como a utilização indiscriminada de agrotóxicos e a degradação do solo pelo uso de maquinário pesado. O setor agrícola nacional, em fase da reorganização e adequação aos novos padrões de produção e comercialização, enfrenta o desafio de crescer de modo competitivo e sustentável, para atender a demanda interna e conquistar e manter espaços de mercado externo, fornecendo produtos e processos de qualidade, com sustentabilidade, e a preços competitivos. Estas são as novas demandas de uma agricultura mais equilibrada, ecológica e economicamente, indicando a necessidade de práticas de produção coerentes com o desenvolvimento sustentável. Nesse aspecto, pretendeu-se, neste trabalho, comparar os sistemas de plantio direto e plantio convencional, para a produção de soja, commoditie na qual o Brasil apresenta índices elevados de lucratividade e competitividade, com o objetivo de analisar uma tecnologia que seja, ao mesmo tempo, competitiva, lucrativa e sustentável. O sistema de plantio direto tem sido reconhecido como a maior conquista dos últimos tempo nos campos de manejo de solo e da agricultura sustentável, proporcionando benefícios tais como a otimização do maquinário, menor degradação do solo e do manancial hidrográfico, bem como oferecer maior competitividade à produção, significando a sobrevivência da agricultura nos trópicos e subtrópicos como condição para a competitividade, sustentabilidade e eqüidade com qualidade ambiental e prosperidade do agronegócio. A metodologia utilizada , Matriz de Análise de Políticas, permitiu identificar maiores ganhos em termos dos recursos disponíveis e obtenção de menores custos de produção para o sistema de plantio direto. Assim, esta análise pode subsidiar a tomada de decisão para o sistema de produção a ser utilizado a nível do produtor, bem como nas políticas a serem adotadas pelo governo, para obter resultados mais eficazes quanto à produtividade e competitividade do setor agrícola. Os resultados apresentados, tanto para a lucratividade quanto para a eficiência dos sistemas analisados indicaram que a produção de soja na região é competitiva, e portanto, a expansão da atividade é benéfica ao setor agrícola. O uso do sistema de plantio direto, comprovadamente mais sustentável, pode conduzir a uma redução nos custos de produção, sendo assim uma alternativa mais viável para garantir a competitividade do agronegócio da região, independente das políticas públicas adotadas. |